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EUA acreditam que armas químicas foram usadas na Síria

Segundo secretário de Defesa, Assad pode ter usado gás sarin contra rebeldes

Por Da Redação
25 abr 2013, 13h21

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou nesta quinta-feira que a inteligência americana acredita que armas químicas foram usadas na Síria. Durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos, ele disse que o governo suspeita que o gás sarin pode ter sido usado pelo regime de Bashar Assad contra os rebeldes sírios. Porém o uso da substância tóxica teria sido em “pequena escala”, sem especificar quando ou onde foi aplicada.

Entenda o caso

  1. • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
  3. • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
  4. • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.

Na terça-feira, o general Itai Brun, funcionário da inteligência do Exército israelense, já havia acusado Assad de utilizar armas químicas contra rebeldes. As armas químicas são a maior preocupação de Israel, que teme que elas possam chegar às mãos de terroristas que as usariam contra o território israelense. “As pupilas que se contraem, a baba que sai da boca e outros sinais que vimos demonstram o uso de armas químicas mortais – aparentemente sarin”, afirmou.

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‘Terroristas’ – Mais cedo, Bashar Assad acusou um grupo armado “liderado por terroristas chechenos” de estar por trás do sequestro de dois bispos ortodoxos no país, segundo a agência estatal Sana. O Ministério das Relações Exteriores da Síria enviou duas cartas na quarta-feira ao Conselho de Segurança e à Secretaria-Geral da ONU com a denúncia. O suposto grupo terrorista estaria vinculado à Frente al Nusra, por sua vez ligado à Al Qaeda e combate o regime.

As cartas enviadas lembram que os dois religiosos foram sequestrados na cidade de Alepo na última segunda-feira, quando retornavam de uma missão humanitária. Segundo o governo sírio, “esse crime faz parte da atividade terrorista radical que é articulada pelo grupo armado filiado à Frente al Nusra e seus mercenários estrangeiros, que contam com apoio de países da região”.

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