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Estudantes de Hong Kong são indiciados por protestos pró-democracia

Entre os jovens está Joshua Wong, um dos principais líderes estudantis. Estudantes podem pegar até três anos de reclusão caso forem condenados

Por Da Redação
16 jan 2015, 09h08

A polícia de Hong Kong acusou formalmente quatro líderes estudantis nesta sexta-feira pelo delito de incitar outras pessoas a participarem de manifestações ilegais, como parte de uma investigação sobre os protestos pró-democracia que paralisaram partes da cidade, centro financeiro da Ásia. Dezenas de manifestantes segurando guarda-chuvas amarelos, que se tornaram um símbolo do movimento democrático da cidade, gritavam: “Eu quero o sufrágio universal” e “apoiem os estudantes”, antes de o grupo entrar na delegacia de polícia. Se condenados, os estudantes podem pegar até três anos de detenção.

Quatro líderes do grupo estudantil Scholarism, Joshua Wong, Oscar Lai, Agnes Chow e Derek Lam, foram acusados e liberados depois de se apresentarem à polícia, de acordo com a página oficial do Scholarism no Facebook. Alguns membros do grupo também foram acusados de participar de manifestações ilegais e organizar reuniões impróprias. Antes de entrar na delegacia, Wong, um dos líderes que mais se destacou durante os protestos, disse que não estava nervoso. Ele afirmou que a polícia o havia informado, no início de janeiro, que seria preso.

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A ex-colônia britânica voltou ao domínio chinês em 1997, sob a fórmula “um país, dois sistemas”, que dá à cidade mais autonomia e liberdade do que na China continental. Os manifestantes exigem candidaturas livres para a próxima eleição local para o cargo de administrador da cidade em 2017. O governo chinês anunciou que vai permitir a eleição em 2017, mas apenas com candidatos pré-selecionados. Os protestos em Hong Kong, encerrados após repressão policial no mês passado, foram consideradas ilegais pelos governos local e central.

(Com agência Reuters)

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