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Estudantes pedem negociações diretas com premiê chinês

Diante da falta de avanços no diálogo com o Executivo local, líderes das manifestações em Hong Kong querem reunião com autoridade de Pequim

Por Da Redação
29 out 2014, 04h49

A Federação dos Estudantes de Hong Kong, um dos principais grupos articuladores dos protestos pró-democracia, pediu ao governo local que providencie uma negociação direta entre os manifestantes e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, informou nesta quarta-feira a agência estatal RTHK. Liderados por estudantes, os protestos, que completaram um mês nesta terça, exigem o direito pleno de eleger o chefe do Executivo de Hong Kong nas eleições de 2017. Atualmente, apenas candidatos pré-aprovados por Pequim podem concorrer.

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O status de Hong Kong

Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial da China em 1997, ano em que o enclave foi devolvido. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

Frustrados com a improdutividade das reuniões da semana passada, nas quais compareceram lideranças estudantis e autoridades de Hong Kong, e com a falta de autonomia do governo local para responder às demandas por democracia, os manifestantes tentam agora negociar diretamente com Pequim. Para isso, pediram que as autoridades de Hong Kong organizem um encontro entre os estudantes e o premiê Li Keqiang. Os ativistas também querem diálogo com a Administração Estatal de Hong Kong e Macau, órgão do regime comunista que trata das relações com as duas regiões administrativas especiais.

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Nas negociações da semana passada, a número 2 do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, propôs aos estudantes enviar um relatório a Pequim com o ponto de vista dos cidadãos de Hong Kong sobre a reforma eleitoral. No comunicado desta quarta, a Federação dos Estudantes afirma que o documento deve necessariamente conter uma proposta pela revogação da decisão do Congresso Nacional do Povo que restringiu a eleição em Hong Kong a candidatos apoiados por Pequim.

Sobre a outra sugestão de Lam, a criação de uma plataforma permanente de negociações para a reforma política local, a federação exige que nela se discuta uma agenda para abolir o novo sistema de eleição de legisladores e governantes locais.

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(Com agência EFE)

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