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Estado Islâmico pede US$ 200 milhões pela vida de dois japoneses

Em um vídeo postado na internet, um jihadista, vestido de negro e segurando uma faca, exige o pagamento do resgate milionário em 72 horas

Por Da Redação
20 jan 2015, 07h40

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controla faixas dos territórios de Síria e Iraque, publicou nesta terça-feira um vídeo na internet mostrando dois prisioneiros japoneses e exigindo 200 milhões de dólares (mais de 520 milhões de reais) do governo japonês para salvá-los. Um indivíduo em pé em uma área deserta, vestido de negro e segurando uma faca, ao lado de dois homens ajoelhados e vestidos em roupas alaranjadas, disse que os japoneses tinham 72 horas para pressionar seu governo a interromper seu “tolo” apoio à coalizão liderada pelos Estados Unidos que conduz uma campanha militar contra o EI.

O extremista do vídeo, que falava em inglês, exigiu “200 milhões”, sem especificar a moeda, mas uma legenda em árabe identificava a divisa como dólares. A imagem identificava os reféns japoneses Haruna Yukawa e Kenji Goto. O vídeo não possuía data, mas em uma visita ao Cairo no último sábado, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prometeu cerca de 200 milhões de dólares em assistência não militar para os países que combatem o Estado Islâmico.

Tóquio reagiu rapidamente, afirmando que não cederia ao terrorismo, enquanto o primeiro-ministro exigiu a libertação imediata dos reféns. Abe se encontrava em Jerusalém nesta terça-feira, como parte de uma turnê pela região. “Estou indignado com tal ato”, declarou à imprensa em Jerusalém. “Eu exijo vigorosamente que nenhum mal seja feito a eles e que sejam libertados imediatamente”. Em Tóquio, o chanceler japonês disse estar verificando o vídeo para saber se a gravação é genuína e disse que, se for verdadeira, “tal ameaça por meio da tomada de prisioneiros é inaceitável e estamos extremamente ofendidos”.

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O segundo refém, Kenji Goto, é um jornalista freelancer que criou uma empresa de produção de vídeo, a Independent Press, em Tóquio, em 1996. Sua companhia fornece vídeos e documentários sobre o Oriente Médio para canais de televisão japoneses, incluindo a NHK, o canal público. Ele escreveu livros sobre Aids e crianças em zonas de guerra do Afeganistão à África, e reportou para redes de notícias no Japão.

(Com agência Reuters)

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