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Estado Islâmico assume atentados com carros-bomba no Iêmen

Pelo menos 31 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, de acordo com fontes médicas

Por Da Redação
17 jun 2015, 19h58

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou os atentados cometidos nesta quarta-feira em Sana, capital do Iêmen, contra mesquitas xiitas e contra a casa de um líder rebelde houthi, principal facção da guerra civil no Iêmen. Pelo menos 31 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, de acordo com fontes médicas.

Segundo testemunhas e fontes de segurança, cinco carros-bomba foram usados na ofensiva em Sana. Dois deles explodiram na entrada de mesquitas e um terceiro teve como alvo a casa do chefe do comitê político dos rebeldes houthis, Saleh al Sammad. Outros dois carros também foram detonados perto de duas mesquitas no momento em que os fiéis entravam para orar.

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Em um comunicado divulgado em sites islamitas na internet, o grupo assumiu a autoria desses ataques, cometidos na véspera do começo do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos. As mesquitas atingidas nesta quarta-feira foram as de Al-Hachuch, Al-Kibissi, Al-Tayssir e Al-Quba al-Khadra, acrescentaram as testemunhas e fontes de segurança consultadas pela AFP.

Al-Hachuch já havia sido alvo de um atentado reivindicado em março pelo EI. Esse ataque suicida e outros dois lançados contra mesquitas deixaram, juntos, 142 mortos, um dos piores balanços no país. Depois desses ataques, os primeiros assumidos pelo EI no Iêmen, o grupo jihadista ameaçou os rebeldes houthis.

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Conflito interno – O Iêmen vive um conflito civil nos últimos meses, com o avanço dos rebeldes xiitas da milícia Houthis. Aliados do Irã, eles tomaram o controle da capital Sana no início de fevereiro, dividindo o país e forçando o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi a renunciar.

Nesta quarta-feira, em Genebra, a ONU realiza uma mesa de diálogo para tentar convencer as partes em conflito para que iniciem negociações. Ainda não houve qualquer progresso. Segundo a ONU, o conflito deixou 2.600 mortos no Iêmen.

Ataques aéreos não conseguiram conter o avanço dos rebeldes que, além de Sana, controlam uma grande área de Áden, segunda maior cidade do país, assim como amplas porções de outras províncias. Uma coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita, onde está instalado o governo no exílio de Abd Rabo Mansur Hadi, bombardeia desde o final de maio as posições dos rebeldes xiitas houthis. O movimento conta com o apoio do Irã e de forças leais ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh.

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(Com agência France-Presse)

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