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Encontro de militares das Coreias termina sem avanços

Primeira reunião em mais de três anos foi um pedido do regime de Pyongyang

Por Da Redação
15 out 2014, 10h54

As primeiras negociações entre militares das Coreias do Sul e do Norte em mais de três anos terminaram sem acordo nesta quarta-feira. Segundo autoridades sul-coreanas, os rivais não conseguiram estreitar suas diferenças e discutir ações para acalmar as tensões entre os países, após dois tiroteios entre forças militares ocorridos na semana passada. Oficiais militares encontraram-se a pedido da Coreia do Norte na vila de Panmunjom, onde está em vigor uma trégua entre os lados na fronteira fortificada, disse o porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, Kim Min-seok.

Autoridades norte-coreanas exigiram que embarcações da Marinha sul-coreana não cruzassem o que o país considera sua fronteira marítima. Eles também pediram o fim da soltura de balões contendo panfletos de ativistas sul-coreanos, disse Kim. Enviados da Coreia do Sul, no entanto, responderam que não podem tomar essa decisão porque o país vive uma democracia liberal. Há tempos a Coreia do Norte se queixa dos folhetos, considerando-os provocativos e ameaçando responder com força. Mas antes de sexta-feira nunca havia feito isso.

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Em entrevista coletiva, o porta-voz do governo sul-coreano disse que os militares discutiram muito, mas sem sucesso, as fronteiras navais entre os países, que foram traçadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 50, sem o consenso da Coreia do Norte. “A atmosfera das conversas de hoje foi muito séria, porque as Coreias do Sul e do Norte têm o desejo de melhorar suas relações, mas não conseguimos estreitar suas diferenças”, disse Kim. Os dois lados não marcaram uma data para a próxima rodada de negociação.

Na semana passada, a tensão entre os dois países se agravou, com dois casos de trocas de tiros sendo registrados entre suas forças militares. Na última sexta-feira, soldados da Coreia do Norte atiraram contra balões lançados em território vizinho e, no início da semana, a Marinha dos países trocaram tiros “de alerta”.

(Com Estadão Conteúdo e agência EFE)

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