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Em visita a Cuba, Papa pede ‘sociedade aberta e renovada’

Diante de Raúl Castro, Bento XVI mencionou o sofrimento dos presos do país

Por Da Redação
27 mar 2012, 02h57

Quatorze anos depois da histórica visita de João Paulo II a Cuba de Fidel Castro, o atual pontífice, Bento XVI, aterrissou nesta segunda-feira na ilha hoje governada pelo ditador Raúl Castro.

Após ser recebido no aeroporto de Santiago de Cuba por Raúl, o Papa realizou a primeira sua missa na ilha. “Desejo fazer um chamado para que deem um novo vigor à sua fé, para que vivam de Cristo e para Cristo, e com as armas da paz, do perdão e da compreensão, lutem para construir uma sociedade aberta e renovada, uma sociedade melhor, mais digna do homem”, afirmou Bento XVI diante de mais de 200.000 cubanos, muitos deles vindos do exterior – inclusive de Miami, reduto dos exilados do regime castrista.

Aborto – Durante a missa, que celebrava o 400º aniversário da descoberta da imagem da Caridad del Cobre, padroeira de Cuba, o Papa também clamou pela defesa do casamento e da família, como “célula fundamental da sociedade”, e pediu para “acolher a vida humana”, em especial “a mais indefesa e necessitada”, em uma aparente crítica ao aborto, que é legal em Cuba desde o início do regime comunista.

O pontífice lembrou que a visita de João Paulo II foi uma “suave brisa de ar fresco que deu novo vigor à Igreja em Cuba” e, diante de Raúl Castro, falou sobre o futuro da ilha: “Queridos amigos, estou convencido de que Cuba, neste momento especialmente importante de sua história, já está olhando para o amanhã, e para isso se esforça por renovar e alargar seus horizontes”

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Presos – Em seu discurso, Bento XVI não mencionou especificamente os cubanos encarcerados por motivos políticos, mas fez questão de lembrar dos sofrimentos e anseios dos “presos e seus familiares”. “Levo em meu coração seus sofrimentos e alegrias, assim como suas preocupações e seus anseios mais nobres, de modo especial dos jovens e dos anciãos, dos adolescentes e das crianças, dos enfermos e dos trabalhadores, dos presos e seus familiares, assim como dos pobres e necessitados”, afirmou.

(Com agências EFE e France-Presse)

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