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Em guerra civil, Síria inicia eleição presidencial de fachada

Ditador Assad busca mostrar força em meio a conflito que dura mais de 3 anos

Por Da Redação
3 jun 2014, 03h09

As seções eleitorais abriram no início da manhã desta terça-feira na Síria para as eleições presidenciais nas regiões controladas pelo governo. Os centros de votação estarão abertos das 7 horas às 19 horas locais (1 hora às 13 horas em Brasília). Quase 16 milhões de sírios estão credenciados para votar nas 9.601 seções eleitorais, das quais 1.563 estão na capital Damasco. O ditador Bashar Assad, que está no poder desde 2000, é candidato e franco favorito a um terceiro mandato de sete anos, já que o pleito é considerado uma mera encenação de democracia, cujo objetivo é mostrar apoio popular ao ditador.

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Ao contrário das eleições de fachada anteriores, desta vez o governo sírio autorizou, pela primeira vez em meio século, que mais de um candidato participasse da escolha. Além de Assad, são candidatos o deputado da oposição tolerada Maher Abdel Hafez Hayar e o ex-ministro Hassan Abdullah Nouri – os dois são praticamente desconhecidos da população e não fizeram campanha para divulgar suas candidaturas.

Guerra civil – As eleições acontecem no meio da guerra civil no país, que já entrou em seu quarto ano e deixou mais de 162.000 mortes. A votação acontecerá somente nas áreas controladas pelas autoridades nas províncias. A única onde não haverá urnas é Al Raqqah, no norte do país, que está sob domínio do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).

O governo reforçou a segurança para manter a ordem durante as eleições e aumentou os postos de controle para evitar ações de sabotagem e a infiltração de guerrilheiros em Damasco e em outras regiões centrais.

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Fontes do governo garantem que o regime controla 70% do território do país. Nesta segunda, o primeiro-ministro Wael Halqi convocou os cidadãos para que compareçam em massa às urnas para escolher o futuro chefe de Estado. A Presidência síria avisou que os cidadãos do país poderão votar “com total liberdade, transparência e responsabilidade” – um mero jogo de cena diante da vitória certa de Assad.

(Com agência EFE)

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