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Eleições na Europa: partido de ultradireita conquista maioria França

Cidadãos em 21 países da União Europeia vão eleger seus representantes no Parlamento neste domingo

Por Da Redação
25 Maio 2014, 17h24

O partido de ultradireita Frente Nacional venceu, neste domingo, a eleição para representar a França no Parlamento Europeu. O partido conquistou 25% dos votos, marca nunca atingida por outro grupo político no país, segundo a imprensa local. Com a segunda posição ficou a conservadora União por uma Maioria Popular, que conquistou 20% dos votos, enquanto o governista Partido Socialista ficou na terceira posição, com 14%.

Neste domingo, cidadãos de 21 países membros da União Europeia (UE) estão indo às urnas para eleger seus representantes no Parlamento Europeu. Cerca de 400 milhões de eleitores estão habilitados a votar. Ao todo, serão designados novos 751 deputados com mandato de cinco anos.

As eleições começaram oficialmente dia 22, com votações no Reino Unido e na Holanda. Na sexta-feira, as urnas abriram na Irlanda e na República Checa. No sábado, o voto ocorreu em Letônia, Malta e Eslováquia. Os outros países do bloco, entre eles a Itália, elegem hoje seus novos representantes.

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Com o resultado, a Frente Nacional pode ter agora 25 das 74 cadeiras do parlamento. Em 2009, o partido tinha conseguido 6,3% dos votos. A maior parcela de votos alcançada pela Frente Nacional foi de 11,7%, em 1989. A União por uma Maioria Popular, que esperava manter-se na cabeça, recebeu também um duro golpe ao ficar muito distanciada da formação de Marine le Pen, presidente da Frente Nacional. O partido deve receber entre 18 e 21 cadeiras. Já o Partido Socialista ficará com 13 cadeiras.

Além dos três partidos, disputaram as eleições os centristas (Modem-UDI), que tiveram cerca de 10%; os Verdes, com 9% dos votos e o Partido da Esquerda, com pouco mais de 6%.

O porta-voz do governo e ministro da Agricultura da França, Stéphane Le Foll, considerou que estas eleições na França constituem ‘um alerta’, disse à emissora France 2. Copé afirmou que os franceses quiseram mostrar ‘um enfado extremo’ que responde ‘à forma como os franceses são governados’ pelos socialistas. “Quiseram lançar uma forte advertência e foram além da União por uma Maioria Popular”, disse durante um debate no canal de televisão.

(Com informações EFE)

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