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Eleições legislativas terminam em Mianmar em clima de aparente calma

Por Da Redação
8 nov 2015, 07h53

As eleições legislativas em Mianmar terminaram às 16h deste domingo (7h30 em Brasília), e registraram vários erros nos colégios eleitorais. O clima, no entanto, foi de relativa tranquilidade, ao menos na capital Yangun.

Faltando pesquisas de intenções de voto e de boca de urna, os dados oficiais só serão divulgados ao longo do mês. O partido opositor Liga Nacional para a Democracia (NLD) se apresenta como o principal vencedor, seguido do Partido da União Solidariedade e Desenvolvimento.

Seja qual for o resultado, o presidente Thein Sein prometeu respeitar a vontade do povo.

“Aceitaremos o desejo dos eleitores, seja ele qual for. O mais importante para o país é que haja estabilidade e desenvolvimento”, disse o líder à imprensa local, enquanto votava em Naipyido acompanhado de sua esposa.

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Thein Sein foi primeiro-ministro da última das juntas militares que, de 1962 a 2011, governaram o país. Desde 2011 ele lidera um governo civil que se dedica a reformas políticas, econômicas e sociais destinadas a implantar uma “democracia disciplinada”.

“No geral foi um processo ordenado, mas não isento de erros. Precisamos dos dados de outras partes do país para saber se o exemplo da capital é representativo”, disse em Yangun o chefe da missão de observadores da União Europeia (UE), Alexander Lambsdorff, à rede de TV “Channel News”, lembrando que nenhum país tem “eleições perfeitas”.

Várias denúncias de infrações foram feitas à Comissão Eleitoral durante a campanha e outras surgiram hoje nos diferentes centros eleitorais do país, como erros em listas de eleitores ou intimidações. O ministro dos Transportes, Than Tun, por exemplo, quase não conseguiu votar. Segundo o jornal Irrawaddy, alguém já tinha votado antes usando o seu nome.

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A líder opositora birmanesa e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, acredita que seu partido, a NLD, conseguirá uma vitória arrasadora nas urnas para poder estabelecer uma democracia genuína no país. Suu Kyi viveu mais de 15 anos em prisão domiciliar por reivindicar pacificamente a democracia às juntas militares que governaram o país.

Os Parlamentos que surgirem destas eleições serão formados em janeiro. Depois, entre fevereiro e março, o legislativo nacional elegerá o chefe de Estado para os próximos cinco anos. Suu Kyi está proibida de assumir a chefia do Estado porque seus filhos, Alexander e Kim, são britânicos, mas acredita que, com uma grande maioria parlamentar, poderá governar.

Com agência EFE

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