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Estado Islâmico sequestra dezenas de cristãos na Síria

Os terroristas invadiram vilarejos durante a madrugada no nordeste do país. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, ao menos 90 cristãos assírios foram levados

Por Da Redação
24 fev 2015, 15h50

Terroristas do Estado Islâmico sequestraram dezenas de cristãos em vilarejos assírios no nordeste da Síria e forçaram centenas a fugir para salvar suas vidas. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos noventa pessoas foram levadas.

Durante a madrugada, os extremistas invadiram os vilarejos rurais perto de Tal Tamr, onde foram registrados combates entre os terroristas e forças curdas. Alguns assírios conseguiram escapar e foram para a cidade de Hassakeh, controlada pelos curdos. Hassakeh é uma localidade importante na luta contra o EI por fazer fronteira tanto com a Turquia como com áreas controladas pelos terroristas no Iraque.

Testemunhas relataram que os homens sequestrados foram levados para a montanha de Abdul Aziz, enquanto as mulheres foram mantidas na vila de Tal Shamran, terra natal da maioria dos reféns, segundo informações de ativistas.

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O sequestro ocorre no momento de uma ofensiva de curdos para tomar do EI zonas ricas em petróleo e gás em Hassakeh. No domingo, os curdos renovaram os ataques contra os territórios controlados pelo grupo jihadista, ajudados por bombardeios comandados pelos Estados Unidos.

Os cristãos representavam cerca de 10% da população de 20 milhões de habitantes da Síria antes da revolta contra o regime de Bashar Assad ter início, há quase quatro anos. Os assírios, aproximadamente 40.000 na Síria, falam siríaco, uma variação do aramaico. A maior concentração de assírios na Síria está em Hassakeh, mas também há pequenas comunidades em Aleppo, Homs e Damasco.

Segundo a rede britânica BBC, há algumas semanas, o Estado Islâmico ordenou aos assírios na região de Hassakeh que retirassem as cruzes nas igrejas e passassem a pagar a jizya, a taxa cobrada aos não convertidos. Por outro lado, milícias assírias juntaram-se à ofensiva curda contra os terroristas.

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(Com agências Reuters, France-Presse e EFE)

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