Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EI mata 145 civis em um dos piores massacres cometidos na Síria

A ditadura síria pediu para que os cidadãos peguem em armas para lutar contra os terroristas

Por Da Redação
26 jun 2015, 16h59

Atentados perpetrados pelos terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) deixaram ao menos 145 civis mortos na cidade de Kobani, localizada na fronteira com a Turquia, e em um vilarejo próximo. A onda de ataques teve início na quinta-feira e, segundo milícias curdas que lutam na região, foi mais uma missão suicida do que uma tentativa de retomar o controle da localidade. O EI foi expulso de Kobani no início deste ano após travar uma sangrenta batalha com os curdos. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização sediada em Londres que monitora o conflito no país, disse que o massacre desta sexta-feira foi um dos piores cometidos pelos jihadistas sunitas na Síria.

Leia também:

EUA: Não há evidência de que ataques terroristas foram coordenados

Os ataques contaram com três carros-bomba e deixaram mulheres, idosos e crianças mortos. Os terroristas teriam entrado em Kobani disfarçados de membros da milícia curda e do Exército sírio. Acredita-se que o EI tenha optado por conduzir o massacre na cidade por causa do alto risco que um bombardeiro aéreo da coalizão ofereceria às vidas dos civis. A coalizão internacional chefiada pelos Estados Unidos tem atacado posições estratégicas do grupo terrorista no autoproclamado califado islâmico e, em nove meses de operação, matou mais de 10.000 jihadistas.

Continua após a publicidade

Leia mais:

EI destrói dois templos da cidade histórica de Palmira

Estado Islâmico ataca mesquita no Kuwait e deixa 25 mortos

Continua após a publicidade

Estado Islâmico afoga, carboniza e decapita prisioneiros em novo vídeo

Em um ataque separado, o EI atacou posições da ditadura de Bashar Assad na cidade de Hasaka, ao norte do país. O regime pediu para que os civis peguem em armas para ajudar o Exército a combater o avanço dos jihadistas. “Peço para que os homens e jovens dos sexos feminino e masculino que possam operar armas se movam imediatamente para o front e defendam a cidade”, afirmou o ministro da Informação do país, Omran al-Zoubi, em um pronunciamento transmitido pela televisão local. Pelo menos vinte soldados e milicianos foram mortos por ataques suicidas do EI em Hasaka. A ONU calcula que 60.000 pessoas já abandonaram o município.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.