EI divulga novo vídeo ameaçando ‘repetir 11 de setembro’
Apoiadores do grupo terrorista lançaram uma nova campanha nas redes sociais ameaçando levar guerra aos Estados Unidos. Imagens mostram Barack Obama como o diabo
O grupo Estado Islâmico divulgou uma nova campanha ameaçando repetir o ato terrorista de 11 de setembro e levar a guerra aos Estados Unidos. A ação dos extremistas começou no último sábado, quando diversas contas associadas aos jihadistas tuitaram a hashtag #WeWillBurnUSAgain (nós vamos queimar os EUA novamente, em tradução literal). Um vídeo com uma compilação das maiores atrocidades cometidas pelos terroristas também foi divulgado.
A campanha marca uma mudança na estratégica do Estado Islâmico, aponta nesta segunda-feira o jornal britânico Telegraph. O grupo anteriormente focava seus esforços na Síria e Iraque, enquanto a Al Qaeda travava uma guerra contra o Ocidente. O EI está perdendo espaço no Iraque, onde a cidade de Tikrit foi tomada pelo governo e por milícias locais no mês passado, apesar de ter feito avanços em outras regiões.
Leia também:
Estado Islâmico ataca embaixada da Coreia do Sul na Líbia
Estado Islâmico mata dezenas de policiais, mulheres e crianças no Iraque
“Os EUA pensam que estão a salvo pela sua localização geográfica”, diz o narrador no clipe. “Mas o sonho dos americanos de ter segurança se tornou uma miragem”. O vídeo, além de reprisar cenas do atentado as Torres Gêmeas, mostra partes de decapitações de prisioneiros na Síria e discute o papel de Amedy Coulibaly, o francês que atacou um mercado kosher na cidade de Paris em janeiro.
Os terroristas também exaltam a invasão der contas das mídias sociais do Comando Central dos EUA e os vazamentos de dados pessoais de militares americanos. A campanha busca reforçar o poder do EI e inspirar seus seguidores ao redor do mundo a agir como “lobos solitários” e organizar ataques esporádicos no Ocidente. Em alguns tuítes, foram divulgadas frases como “Somos todos lobos solitários e vamos lutar contra vocês assim como vocês lutam contra nós”. Outros mostravam fotos de soldados americanos feridos em guerras no Oriente Médio e retratos do presidente Barack Obama como um diabo.
(Da redação)