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Egito condena Mohammed Morsi, deposto em 2013, à morte

Ele foi condenado à pena capital por ter fugido da prisão durante a revolução de 2011, que derrubou o ditador Hosni Mubarak. Decisão judicial ainda é provisória

Por Da Redação
16 Maio 2015, 10h24

O ex-presidente do Egito, Mohammed Morsi, foi condenado à morte neste sábado, de forma provisória, pelo caso da fuga de uma prisão durante a revolução de 2011, que derrubou o então ditador Hosni Mubarak. Como é habitual no Egito, a decisão será remitida ao mufti, a autoridade religiosa máxima do país, que emitirá um parecer, antes que o tribunal pronuncie a decisão definitiva no dia 2 de junho.

Neste mesmo dia, o Tribunal Penal do Cairo também ditará sua sentença contra Morsi no caso de espionagem e colaboração com o movimento palestino Hamas, no qual também é acusado. Pelo caso de espionagem, hoje foram condenados à morte, também de forma provisória, o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badia, o “número dois” do grupo, Jairat al Shater e seu filho, assim como o membro de seu executivo Mohammed Beltagui.

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Também foram sentenciados à execução por espionagem o presidente do braço político da Irmandade, Saad Katatni, o vice, Esam al Erian, e o famoso pregador islamita Yousef al-Qaradawi, que foi julgado à revelia. Morsi foi condenado à morte, junto a outros 105 membros da Irmandade Muçulmana, por sua fuga da prisão de Wadi Natrun durante a revolução de 2011, graças a uma suposta ajuda de combatentes do Hamas e da organização libanesa xiita Hezbollah.

O primeiro presidente civil democraticamente eleito no país, que ainda diz ser o “líder legítimo” do Egito, foi deposto em 3 de julho de 2013 em um golpe militar liderado pelo então chefe do exército e atual presidente, Abdul Fatah Sisi, após vários dias de grandes protestos. Desde a queda de Morsi, as autoridades perseguiram os simpatizantes, integrantes e líderes da Irmandade Muçulmana, considerados grupo terrorista.

Em abril, o Tribunal Penal do Cairo condenou Morsi a 20 anos de prisão pelos incidentes violentos ocorridos em frente ao palácio presidencial de Itihadiya, em dezembro de 2012. Foram sentenciados à mesma pena outras doze pessoas, entre elas alguns integrantes da Irmandade Muçulmana, como Essam al Arian, vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) – braço político da Irmandade -, e o membro do comitê executivo da legenda, Mohammed Beltagui. O caso teve início no dia 5 de dezembro de 2012, quando protestos em frente ao palácio presidencial contra Morsi terminaram com a morte de vários manifestantes.

(Da redação)

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