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Dois soldados sequestrados pelas Farc são libertados

Narcoguerrilha ainda mantém general refém. Diálogo de paz está suspenso

Por Da Redação
25 nov 2014, 14h13

Os soldados Paulo César Rivera e Jonathan Andrés Díaz, sequestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia no último dia 9, foram libertados nesta terça-feira pela narcoguerrilha. Ambos estão abrigados no Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Os reféns foram liberados em uma zona rural perto da cidade de Tame, no departamento de Arauca, localizado na fronteira com a Venezuela. Eles serão levados para Bogotá, onde seus familiares os aguarda, depois de se reunir com o vice-ministro da Defesa, Jorge Enrique Bedoya, que está em Arauca para supervisionar a operação.

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“A participação do comitê da Cruz Vermelha para facilitar a libertação foi possível graças à aceitação de sua atuação como intermediário neutro e imparcial por todas as partes em conflito”, disse Christoph Harnisch. Um médico da entidade realizou exames para verificar se os reféns podiam ser transportados. Novos exames serão feitos em Bogotá. Representantes de Cuba e da Noruega, países mediadores do processo de paz, também acompanharam a operação.

Reféns – Díaz, de 23 anos, e Rivera, de 24 anos, foram sequestrados após combates em Arauca que deixaram um soldado morto e dois feridos. Eles foram os dois primeiros reféns a serem libertados, de cinco mantidos que as Farc comprometeram-se a soltar para que as negociações de paz, suspensas pelo governo, sejam retomadas. O general Rubéns Darío Alzate, o cabo Jorge Rodríguez e a advogada Gloria Urrego foram sequestrados uma área afastada do departamento de Chocó, no oeste do país.

Não bastasse ter sequestrado os militares, a narcoguerrilha ainda reclamou da decisão do presidente Juan Manuel Santos de interromper as conversas de paz, dizendo que a “confiança foi quebrada”. Em comunicado divulgado ontem, as Farc também disseram que a libertação do general está em risco devido a operações militares de resgate realizadas na região.

O atual processo de paz, iniciado em novembro de 2012, é a quarta tentativa da Colômbia de resolver o conflito. O anterior, sob o comando do presidente Andrés Pastrana, terminou em fracasso. As autoridades determinaram o fim do diálogo por considerar que a guerrilha aproveitou a desmilitarização de parte do território colombiano para se reforçar.

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