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Disputa comercial teria motivado execução do tio de Kim Jong-un

É o que avalia serviço de inteligência da Coreia do Sul, que prevê novas 'provocações militares' do vizinho entre janeiro e março

Por Da Redação
23 dez 2013, 07h17

A execução de Jang Song-thaek, tio do ditador norte-coreano Kim Jong-un, não foi motivada por uma luta por poder no governo da Coreia do Norte, mas sim por disputas comerciais. É o que afirma um relatório produzido pelo serviço de inteligência da Coreia do Sul (NIS), e publicado nesta segunda-feira pela agência local Yonhap.

O serviço de inteligência considera que as principais diferenças surgidas entre a facção política majoritária e a liderada por Song-thaek estavam relacionadas com os direitos de lucrativos projetos norte-coreanos, entre eles uma mina de carvão. Segundo explicaram autoridades do NIS em uma audiência na Assembleia Nacional de Seul, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, teria executado seu tio pois Song-Thaek não seguia as diretrizes da máxima autoridade do país e permitia que seus colaboradores próximos fossem além de suas funções na hora de tomar decisões.

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Em todo caso, o NIS estima que não exista uma luta de poder no seio do regime norte-coreano, como haviam sugerido alguns analistas, e que Kim não corre risco no cargo. Além disso, a inteligência sul-coreana desmentiu os persistentes rumores de que alguns dos antigos homens de confiança do executado Jang Song-thaek teriam fugido da Coreia do Norte para buscar asilo no Sul através da China. “Tais informações são completamente falsas”, sentenciou no Parlamento sul-coreano o diretor do NIS, Nam Jae-joon.

O funcionário também advertiu que o exército da Coreia do Norte reforçou suas unidades de artilharia, intensificou seus exercícios e poderia realizar algum tipo de “provocação” contra o Sul entre janeiro e março.

Tanto o Ministério da Defesa sul-coreano como a presidente do país, Park Geun-hye, afirmaram na semana passada sobre a possibilidade de “provocações” militares de Pyongyang como maneira de reforçar o poder de Kim Jong-un após a execução de um dos políticos mais importantes do regime.

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(Com agência EFE)

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