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Dilma recebe Angela Merkel e usa visita para buscar apoio

Em busca de apoio para o ajuste fiscal, o Planalto acena para o setor produtivo e convida dezenas de empresários brasileiros para se encontrarem com alemães e ministros

Por Da Redação
20 ago 2015, 12h06

A presidente Dilma Rousseff está recebendo agora de manhã, no Palácio do Planalto, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Ela subiu a rampa do palácio, onde foi recebida por Dilma e as duas acompanharam a execução dos hinos nacionais da Alemanha e do Brasil. Apesar de tratar de um tema específico – a relação comercial com o país europeu -, o encontro é mais um em uma série de contatos com empresários que a presidente tem aproveitado para buscar aproximação com o setor produtivo, em um momento em que o governo procura um pacto pela governabilidade.

As duas chefes de Estado posaram para a foto oficial e seguiram para uma reunião de trabalho reservada. Mais cedo, ministros brasileiros e alemães tiveram encontros separados para tratar de acordos de suas áreas, como economia, educação, agricultura, trabalho, energia, cultura, saúde, previdência, meio ambiente, ciência e tecnologia e comércio exterior, entre outras. O Brasil e a Alemanha deverão firmar dezessete acordos em áreas como inovação, pesquisa, mineração, marinha, educação, saúde e segurança alimentar.

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Foram convidados ao Palácio do Planalto dezenas de empresários brasileiros para se reunirem com seus colegas alemães e ministros de ambos os países, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto. O tema central da conversa foi o avanço da relação comercial com a Alemanha, com quem o Brasil tem déficit comercial. Perguntado se a presidente pediu apoio a uma agenda positiva e ao ajuste fiscal, Monteiro afirmou que “a agenda já era intrinsecamente positiva e de confiança”, afirmou.

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Após as reuniões desta manhã, as duas chefes de Estado fizeram uma declaração à imprensa. Dilma afirmou que a reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) é tarefa “inadiável”. Para ela, algumas mudanças tornariam o conselho um órgão “mais representativo”. A chanceler alemã ressaltou a necessidade de acordos de cooperação econômica entre Brasil e Alemanha. Durante os discursos, mencionaram também negociações para que o Mercosul e a União Europeia possam chegar, ainda este ano, a ofertas de acordos comerciais.

Ainda hoje, Dilma e Merkel seguirão para um almoço no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Com a visita da chanceler alemã, o governo brasileiro espera atrair mais investimentos do país europeu ao Brasil. Entre os focos, estão os projetos da segunda etapa do Programa de Infraestrutura e Logística, como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. A pauta da visita também envolve discussões sobre temas internacionais, como a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP-21), que vai ocorrer em dezembro, e a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

(Da redação)

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