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Dilma confirma ida à Argentina para posse de Mauricio Macri

Por Da Redação
4 dez 2015, 11h52

Dilma Rousseff confirmou que vai viajar a Buenos Aires para participar da cerimônia de posse do novo presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, em 10 de dezembro. A informação foi divulgada pelo Itamaraty após um encontro entre ambos nesta sexta-feira, em Brasília, nesta que é a primeira viagem internacional de Macri desde a sua vitória nas eleições de 22 de novembro.

Em nota, o Itamaraty afirmou que os dirigentes discutiram o relacionamento bilateral, “especialmente a inserção dos dois países nos fluxos internacionais de comércio e investimento”. Segundo o órgão, Dilma e Macri ainda reiteraram a importância de um acordo entre Mercosul e União Europeia e se comprometeram em “empenhar-se pessoalmente” no avanço das negociações.

Durante uma entrevista coletiva após o encontro, Mauricio Macri falou sobre o processo de impeachment aberto contra a presidente brasileira e afirmou que considerou Dilma “muito tranquila” em relação aos acontecimentos recentes. Macri não quis fazer comentários mais profundos sobre a situação política no Brasil, mas disse que confia “plenamente nas instituições do país, que durante as últimas décadas foi construindo sistematicamente sua democracia”.

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Oposição – Macri saiu vitorioso de uma eleição histórica na Argentina. Derrotou Daniel Scioli, candidato da presidente Cristina Kirchner, pondo fim a 12 anos de governo da família Kirchner e se tornando o primeiro presidente eleito no país em 100 anos que não pertence nem ao peronismo nem ao radicalismo socialdemocrata.

Um dia após ser eleito, Macri afirmou que vai buscar a suspensão da Venezuela do Mercosul devido a acusações de abusos de direitos cometidos pelo governo de Nicolás Maduro. Para isso, pretende pedir a aplicação da cláusula democrática do bloco. A presidente Dilma Rousseff, porém, disse na época que não há motivos que justifiquem o recurso, que deve ser aplicado “em cima de fatos determinados, e não de hipóteses”.

Apesar disso, em entrevista coletiva realizada depois do encontro com Dilma, Macri afirmou que não sente que Brasil e Argentina tenham posições contrárias sobre a situação na Venezuela, e reiterou sua opinião favorável à suspensão do governo de Maduro do bloco. O Itamaraty se limitou a dizer que os dirigentes concordaram com o objetivo de “fortalecer o Mercosul e expandir o relacionamento econômico e comercial do bloco com outros países e regiões”.

Perfil – Empresário e engenheiro, Macri ficou conhecido por sua bem-sucedida administração do clube Boca Juniors, do qual foi presidente por treze anos, e da cidade de Buenos Aires, da qual foi eleito prefeito em 2007 e 2011. É filho de um dos empresários mais prósperos do país: Franco Macri, fundador do Grupo Macri, que conta com empresas nas áreas de logística, construção e de alimentos na Argentina, no Brasil e no Uruguai.

O novo presidente da Argentina participará na tarde desta sexta-feira de um almoço com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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