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Dilma chega em silêncio ao Panamá para Cúpula das Américas

Na noite desta quinta, em entrevista à rede CNN, a presidente do Brasil pediu a libertação dos presos políticos venezuelanos. Dilma vai se encontrar hoje com Mark Zuckerberg

Por Da Redação
10 abr 2015, 13h35

A presidente Dilma Rousseff chegou a Panamá para participar da VII Cúpula das Américas nesta sexta-feira sem dar declarações à imprensa. O ministro de Trabalho do Panamá, Luis Ernesto Carles, recebeu a presidente. O primeiro compromisso de Dilma é uma reunião com o presidente do México, Enrique Peña Nieto. Depois ela participa do Painel do Foro Empresarial das Américas, que debaterá a integração produtiva para o desenvolvimento com inclusão.

Em seguida ela se encontrará com o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. Ainda hoje ela terá reuniões com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Zuckerberg, assim como outros empresários, participa da Cúpula como convidado e, segundo a imprensa americana especializada em tecnologia, ele tem interesse em ampliar o investimento no Brasil, um dos principais mercados para o Facebook no mundo. A rede social possui mais de 83 milhões de usuários ativos no país.

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Dilma também confirmou presença na cerimônia de abertura da VI Cúpula das Américas e no jantar oferecido pelo presidente anfitrião, Juan Carlos Varela. No final do dia, de volta ao hotel, a presidente fará uma reunião bilateral com Cristina Kirchner. O local e o horário para o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, – confirmado pelo Planalto e ratificado pelo vice-presidente Michel Temer – e do Haiti, Michel Martelly, não foram informados ainda pelo governo federal. Com Dilma já são 31 os chefes de Estado e de governo que chegaram ao Panamá para o encontro continental.

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Venezuela – Na noite desta quinta, em entrevista à rede de televisão CNN, Dilma manifestou o desejo de que o governo venezuelano liberte os opositores presos. “Os países que integram a Unasul, que participam da Cúpula, da Cúpula das Américas, têm hoje, inclusive, o absoluto interesse de que haja uma maior liberdade, que soltem os presos, que não haja níveis de violência nas ruas, todos nós temos este interesse”.

Nos últimos meses, diversos dirigentes opositores, como Leopoldo López e o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foram detidos na Venezuela sob a acusação de fomentar protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Perguntada sobre a situação de Ledezma, a presidente Dilma disse que em “questões relativas à situação interna da Venezuela, eu não posso entrar, é uma questão de respeito à autodeterminação deles”, mas lembrou que no Brasil há manifestações da oposição e seu governo não prende os opositores.

“Não pensamos que a melhor relação com a oposição seja prender quem quer que seja. Se uma pessoa não cometeu um crime, não pode ser detida”, destacou Dilma. A presidente defendeu a posição dos países que integram a Unasul sobre a situação de tensão na Venezuela, após críticas sobre a passividade do Bloco. Para Dilma, a visita dos chanceleres de Brasil, Colômbia e Equador à Venezuela ajudou a manter a ordem democrática. A Venezuela vive uma polarização política desde o início de 2014, quando uma onda de protestos contra Maduro deixou 43 mortos, centenas de feridos e milhares de detidos.

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(Da redação)

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