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Em Cuba, dezenas de opositores são detidos pouco antes da chegada de Obama

Por Da Redação
20 mar 2016, 15h55

Dezenas de opositores e ativistas das Damas de Branco foram detidos e levados em ônibus por agentes do Estado neste domingo, em Havana, a poucas horas da chegada do presidente Barack Obama a Cuba. Os manifestantes estavam perto de uma igreja protestando por direitos humanos, quando foram abordados por agentes oficiais e grupos governistas. Entre os detidos estão Danilo Maldonado e Berta Soler, líder das Damas de Branco, como são conhecidas as mulheres que vão à missa todos os domingos vestidas de branco em protesto contra a detenção de parentes por motivos políticos.

A polícia cubana usou a força para conduzir várias pessoas aos ônibus. “Obama está sendo cúmplice de um governo, de uma ditadura”, havia dito Maldonado à AFP uma hora antes de ser detido. A agência de notícias presenciou o momento em que dois ativistas foram algemados em meio a gritos de “gusanos” (anticastristas) vindos de apoiadores do governo. Nenhuma autoridade no local falou com a imprensa para explicar os motivos das detenções.

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Na segunda-feira, Obama terá um encontro com o presidente cubano Raúl Castro. Entre os temas a serem discutidos estão o estímulo ao comércio entre os dois países e o desenvolvimento da iniciativa privada em Cuba.

A visita – primeira de um presidente americano à ilha em quase 90 anos – prosseguirá na terça-feira. Nesse dia, Obama fará um discurso dirigido ao povo cubano e, em seguida, participará de reunião com integrantes da sociedade civil, incluindo ativistas de direitos humanos e representantes da oposição.

Obama viaja com a esposa Michelle e as filhas Malia e Sasha.

(Com AFP e Agência Brasil)

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