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Derrota democrata pode impulsionar campanha de Hillary para 2016

Analistas avaliam que ex-secretária de Estado pode se descolar da desgastada imagem do presidente Obama e se firmar como principal nome de seu partido

Por Da Redação
6 nov 2014, 09h58
Hillary Clinton é uma das prováveis candidatas à presidência dos EUA em 2016
Hillary Clinton é uma das prováveis candidatas à presidência dos EUA em 2016 (VEJA)

A vitória dos republicanos nas eleições legislativas e estaduais dos Estados Unidos aumentou as possibilidades presidenciais para 2016 entre três dos governadores mais destacados do partido, mas democratas disseram que pode haver esperança para uma eventual candidatura de Hillary Clinton à Casa Branca. As perdas democratas podem dar à ex-secretária de Estado americana uma chance de assumir o papel de líder do partido das mãos do combalido presidente Barack Obama e estabelecer sua imagem como a salvadora do partido Democrata em 2016. Os resultados da votação de terça-feira foram amplamente vistos mais como um referendo sobre a liderança de Obama do que como uma grande rejeição às políticas dos democratas.

Os sucessos republicanos também podem ajudar a lançar as campanhas presidenciais dos governadores John Kasich, de Ohio, e Scott Walker, de Wisconsin, que venceram duras batalhas de reeleição, além de Chris Christie, de Nova Jersey, que fez campanha nacionalmente pelo partido como líder da Associação de Governadores Republicanos.

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Com as eleições agora fora do caminho, o holofote político rapidamente se voltará para a corrida presidencial de 2016. Hillary é a clara pré-candidata democrata, frente a pelo menos uma dúzia de potenciais concorrentes republicanos. Aliados dela dizem que o controle republicano de ambas as casas do Congresso pela primeira vez desde 2006 daria a Hillary a oportunidade de se diferenciar dos republicanos, ao passo que se distanciaria de Obama.

A tarefa de criar alguma distância de Obama foi simplificada pela natureza retumbante da vitória republicana na terça-feira, disse o consultor democrata Hank Sheinkopf. “As pessoas não amam o presidente hoje, nem deveriam amar”, disse. “Será mais fácil agora para Hillary se distanciar”, avaliou. E se legisladores apoiados pelo Tea Party, ala mais conservadora do Partido Republicano, como o senador pelo Texas Ted Cruz, outro potencial concorrente em 2016, se confrontarem com a liderança republicana do Senado, Hillary pode absorver ganhos sobre qualquer resultado político, disseram aliados.

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“Devido aos desafios de um Congresso republicano e o presidente encontrarem pontos em comum para trabalhar, é provável que haja contínua paralisação e frustração sobre a falta de atividade em Washington para tratar de necessidades urgentes”, disse Chris Lehane, estrategista democrata que trabalhou com Bill Clinton na Casa Branca. “Estando fora do governo, ela terá a capacidade de deixar claro que não é apenas alguém com uma grande ideia – e sim alguém com histórico de conseguir fazer as coisas”, concluiu.

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(Com agência Reuters)

O deputado estadual Roger Freeman, em imagem de 2013
O deputado estadual Roger Freeman, em imagem de 2013 (VEJA)

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Castradora de porcos ganha vaga no Senado

Muitos anúncios televisivos bizarros apareceram na campanha para as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos. O da republicana Joni Ernst, candidata ao Senado pelo Estado de Iowa, foi um dos que mais chamou a atenção. Ela aparece ao lado de vários porcos dizendo ter sido criada em uma fazenda e, portanto, aprendido a castrar suínos. Se eleita, ela prometia fazer o mesmo com os gastos federais. “Washington está cheia de gastadores. Vamos fazê-los guinchar”, dizia ela.

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A estratégia deu certo e Joni derrotou seuadversário democrata, Bruce Braley. Um resultado ainda mais significativo por ter sido alcançado no Estado em que Barack Obama venceu Mitt Romney com 6 pontos de vantagem em 2012 e com quase 10 pontos de diferença para John McCainn em 2008.

O senador Tim Scott
O senador Tim Scott (VEJA)

A deputada Saira Blair
A deputada Saira Blair (VEJA)

George P. Bush durante a campanha para comissário de terra do Texas
George P. Bush durante a campanha para comissário de terra do Texas (VEJA)

Debbie Dingell ao lado do seu marido, John
Debbie Dingell ao lado do seu marido, John (VEJA)

Edward Kennedy Jr.
Edward Kennedy Jr. (VEJA)

Jason Carter ao lado dos avós
Jason Carter ao lado dos avós (VEJA)

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