(Atualizado às 13h32)
A deputada do Partido Trabalhista da Grã-Bretanha Jo Cox foi morta a tiros e facadas após um ataque nesta quinta-feira na pequena cidade de Birstall, no norte da Inglaterra. Ela foi levada de helicóptero para um hospital em Leeds, mas seu estado de saúde era delicado e ela acabou falecendo. Outro homem, de 77 anos, sofreu ferimentos leves. Jo é partidária da permanência do país na União Europeia e, segundo vários meios de comunicação britânicos, seu agressor gritou “Reino Unido primeiro!”, um lema da ultradireita britânica.
A polícia informou que o atirador, um homem de 52 anos foi detido. Segundo o jornal britânico The Guardian, o agressor se chama Thomas Mair, e mora do vilarejo de Birstall, na região inglesa de Yorkshire e Humber. O ataque aconteceu perto da biblioteca da cidade de Birstall, onde Jo participava de um ato público. Uma das pessoas que presenciou o ataque, Hithem Ben Abdallah, narrou à imprensa que o atirador “lutou com ela [Jo Cox] e então a pistola disparou duas vezes”.
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Dee Collins, chefe da polícia de West Yorkshire, comunicou a morte de Cox em uma coletiva de imprensa na tarde dessa quinta-feira. Ela pediu que a imprensa mundial respeite a privacidade da família da deputada e expressou suas condolências aos parentes e amigos de Jo. Collins afirmou ainda que o ocorrido foi um incidente isolado e que não há mais perigo para os moradores da região.
O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, se mostrou “profundamente comovido” com a notícia do ataque e afirmou que os pensamentos de todos os membros da legenda estão com Cox e sua família. O primeiro-ministro, David Cameron, suspendeu os atos de apoio à campanha contra o “Brexit” – a saída do país da União Europeia (UE) – devido ao atentado sofrido pela deputada.
(Da redação)