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Democratas e republicanos apresentam acordo sobre armas

Grupo de senadores divulgou proposta que amplia consulta a antecedentes criminais de interessados em adquirir armas de fogo no país

Por Da Redação
10 abr 2013, 18h17

Um grupo de senadores democratas e republicanos chegou a um acordo para ampliar as consultas aos antecedentes criminais de interessados em comprar armas, em uma iniciativa que pode aumentar as chances de aprovação de leis que endureçam o controle de armas no país, como proposto pelo presidente Barack Obama. Nesta quinta-feira, o Senado iniciará um debate de escala nacional sobre o mais abrangente projeto, dos democratas, para o controle de armas apresentado nos últimos 20 anos.

O acordo propõe que a consulta de antecedentes criminais e psiquiátricos seja realizada em feiras especializadas e também em vendas online, não sendo obrigatória apenas para a venda em lojas licenciadas, como ocorre atualmente.

Outra mudança prevista no acordo é que originalmente, alguém poderia ter uma arma proibida em um determinado estado se alegasse que estava apenas de passagem – caberia ao governo provar o contrário. O documento proposto pelo grupo de senadores transfere ao viajante o ônus de provar que está realmente de passagem pelo estado.

Em outros pontos, o acordo repete o que já faz parte da atual proposta que está sendo discutida pelo Congresso, como a imunidade para vendedores de armas no caso de uma arma de fogo ser usada em um crime, informou o jornal The New York Times.

O acordo apresenta condições mais restritas do que a lei atual, mas não tão restritas quanto as exigências para venda originalmente sugeridas pelo presidente Obama e por congressistas democratas, que pretendiam tornar a checagem obrigatória para praticamente toda forma de venda de armas. O acordo deixa de fora, por exemplo, a venda realizada entre familiares.

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De qualquer forma, o presidente americano elogiou o grupo de senadores, dizendo que as medidas propostas devem tornar “mais difícil para pessoas perigosas colocar as mãos em uma arma”.

Obama reconheceu que “há aspectos do acordo que eu preferia que fossem mais fortes”, mas disse que, ainda assim, ele representa um progresso bipartidário. “É claro que ainda resta muito a fazer. O Congresso precisa finalizar o trabalho”, disse, defendendo a votação de reformas “para proteger nossas crianças e nossas comunidades”.

Leia também:

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Massacre – As propostas para dificultar a venda e posse de armas tomaram novo fôlego no Congresso americano na esteira do massacre de Newtown, quando um homem armado com um rifle semiautomático matou 20 crianças e seis adultos na escola primária de Sandy Hook, em dezembro do ano passado.

A Segunda Emenda da Constituição americana garante o direito dos americanos à posse de armas, e a Corte Suprema sempre foi contra as tentativas de alguns estados e cidades para limitá-la. Os EUA são o país do mundo com mais civis com posse de armas, entre 270 milhões e 300 milhões, segundo as Nações Unidas, um número que a Associação Nacional do Rifle eleva para mais de 300 milhões.

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(Com agência France-Presse)

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