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Cristina Kirchner pede “a mãozinha” ao papa Francisco

A quatro meses das eleições presidenciais e temendo investigações na Justiça, a presidente argentina vai ao Vaticano e dá uma cesta de produtos regionais para o santo pontíficie

Por Da Redação
7 jun 2015, 16h01

A presidente argentina Cristina Fernández Kirchner visitou hoje o papa Francisco no Vaticano. Após um encontro a sós de menos de dois minutos, ela apareceu com ele em frente às câmeras dos fotógrafos e pediu: “a mãozinha” (la manito, em espanhol) para a pose. O momento foi flagrado pela correspondente do jornal La Nación na Itália, Elisabetta Piqué.

Francisco, que antes era conhecido como cardeal Jorge Bergoglio, era visto pelos Kirchner como o principal nome da oposição ao governo. Depois que ele foi aclamado papa em 2013, Cristina o visitou e o presenteou com uma cuia de mate. Hoje, ela deu a ele uma cesta de produtos argentinos e um retrato do beato Romero de Kutica. O papa deu a ela uma cópia feita no século XI de uma imagem da Virgem da Ternura.

As inscrições para os candidatos à eleição argentina se encerram em duas semanas. Cristina ainda não definiu qual será o seu nome. O mais provável é que seja Daniel Scioli, o governador da província de Buenos Aires. O político de oposição que deve enfrentá-lo deve ser decidido hoje em uma reunião entre Maurício Macri, prefeito de Buenos Aires, e o deputado Sérgio Massa, que já integrou o gabinete de Cristina. A principal dúvida é se Massa poderia renunicar em favor de Macri.

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A presidente também tem se confrontado com as investigações sobre a morte do procurador Alberto Nisman, que apareceu com um tiro na cabeça em janeiro em seu apartamento em Buenos Aires. Dias antes, Nisman a acusara de encobrir a participação do Irã no atentado terrorista que matou 85 pessoas na Associação Mutual Israelense Argentina (Amia), em 1994. Nos últimos meses, o governo tem dificultado as investigações sobre a morte de Nisman, distorcendo evidências e nomeando funcionários obedientes para conduzir o caso. Outra acusação que pesa contra Cristina é de que seu governo teria recebido malas com dinheiro iraniano em troca da revelação de segredos nucleares para o país persa.

Uma das possibilidades aventadas na Argentina é de que Cristina se candidataria ao Parlasul este ano para, assim, ganhar foro privilegiado e evitar uma possível condenação na Justiça.

(Da redação)

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