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Crise imigratória: França aumenta segurança no Canal da Mancha

Só nessa quarta-feira cerca de 1.500 pessoas tentaram atravessar o túnel que dá acesso a Grã-Bretanha. Um homem morreu e outras 15 pessoas ficaram feridas

Por Da Redação
29 jul 2015, 15h20

O governo francês informou que enviará 120 policiais extras para monitorar a entrada do Canal da Mancha, em Calais, após os últimos acontecimentos que provam que a crise imigratória só está aumentando, segundo a BBC. Na madrugada dessa quarta-feira um sudanês morreu atropelado por um caminhão ao tentar atravessar o túnel que liga a França a Grã-Bretanha e outras quinze pessoas ficaram feridas. Desde o início de junho, nove pessoas já morreram.

Só nessa quarta-feira cerca de 1.500 pessoas tentaram atravessar o túnel ferroviário do Canal da Mancha. Desde janeiro, a empresa que opera os trens no Canal, a Eurotunnel, informou que impediu mais de 37.000 tentativas de imigrantes que queriam chegar à Grã-Bretanha. O Ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, afirmou que a segurança extra se fixaria temporariamente em Calais, e ajudaria a controlar a fronteira e o túnel. No entanto, acusou a companhia ferroviária de não fazer o suficiente para garantir a segurança no terminal.

A concessionária respondeu que, além das obrigações contratuais, aumentou as medidas de segurança, investindo 160 milhões de euros (588 milhões de reais) na construção de barreiras, instalação de câmeras de segurança, cercas infravermelhas e mais iluminação. Acrescentou que duplicou o número de vigilantes, atualmente 200, incluindo equipes com cães adestrados. Em um comunicado oficial, também pediu a ajuda dos governos da França e da Grã-Bretanha. “A travessia se tornou um fenômeno que está além do nosso alcance”, disse o porta-voz da empresa, John Keefe. “Nós somos apenas uma pequena empresa operando em um cantinho da Europa”, acrescentou.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, expressou sua opinião sobre o tema, dizendo que considera a situação no porto francês “muito preocupante”. “Não faz sentido buscar culpados. Trata-se de trabalhar com os franceses, de iniciar as medidas de segurança adicionais, investir mais onde se necessite. A Grã-Bretanha sempre tomará a iniciativa nisso”, afirmou. O governo britânico também concordou em disponibilizar mais 7 milhões de libras (36,6 milhões de reais) para financiar medidas que melhorem a segurança em Calais.

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O sudanês que morreu nessa madrugada tinha entre 25 e 30 anos e foi atropelado por um caminhão que tinha saído de um ferry que cruzava o canal. Esses ferrys possuem a estrutura aberta, o que facilita a entrada de pessoas. Na madrugada de segunda para terça-feira mais de 2.000 imigrantes tentaram passar pelo túnel ferroviário, na que foi considerada a maior tentativa de incursão no último mês e meio.

(Da redação)

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