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Coreia do Norte descarta seguir exemplo do Irã e manterá seu programa nuclear

Pyongyang informou que possui armas nucleares, "tanto no papel como na realidade". Os esforços por um diálogo para a desnuclearização norte-coreana estão parados desde 2009

Por Da Redação
21 jul 2015, 07h53

A Coreia do Norte não mudará sua postura a respeito do desenvolvimento de bombas atômicas devido ao recente pacto entre os Estados Unidos e o Irã, e vai manter seu status de país possuidor de armas nucleares, informou nesta terça-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Em comunicado divulgado pela agência estatal KCNA, o ministério afirmou que se “mantém invariável em seu objetivo nuclear, sempre e enquanto os EUA continuarem com sua política hostil” contra a Coreia do Norte.

Pyongyang afirmou que as armas atômicas são “o instrumento essencial para proteger sua soberania e direitos fundamentais” frente à “ameaça nuclear” dos EUA, acrescentou a nota. Dessa forma, a Coreia do Norte adota uma postura contrária a do Irã e afirma que não tem interesse em um diálogo para congelar ou desmantelar seu armamento nuclear de forma prévia e unilateral. A diplomacia norte-coreana também classificou como “ilógico” comparar a situação entre os dois países, já que Pyongyang é “exposta a constantes atos hostis e a uma maior ameaça nuclear dos EUA, incluindo os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul”.

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A Coreia do Norte reitera que possui armas nucleares, “tanto no papel como na realidade”, e tem seus interesses próprios. Dessa forma, o regime de Kim Jong-un responde aos recentes comentários de funcionários do alto escalão do Departamento de Estado dos EUA, que pediram a Pyongyang a seguir o exemplo do Irã e voltar à mesa de negociações para interromper o programa nuclear do país.

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O diálogo para a desnuclearização norte-coreana, que envolve as duas Coreias, EUA, China, Japão e Rússia, permanece estagnado desde 2009 e, até agora, todas as tentativas de reiniciá-lo foram em vão. Os EUA exigem que a Coreia do Norte demonstre um compromisso sério de interrupção no programa nuclear como um passo necessário para retomar as negociações, enquanto o país se nega a aceitar condições prévias.

(Da redação)

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