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Coreia do Norte condena estudante americano a 15 anos de prisão

Otto Warmbier, um estudante de 21 anos, foi condenado dezesseis dias depois que reconheceu publicamente seu "crime", em uma confissão que pode ter sido forçada

Por Da Redação
16 mar 2016, 07h36

O jovem americano detido há dois meses na Coreia do Norte foi condenado nesta quarta-feira a 15 anos de prisão e trabalhos forçados por tentar roubar um cartaz de propaganda política do hotel onde estava hospedado na capital Pyongyang, informou a agência japonesa Kyodo. Otto Frederick Warmbier, um estudante de 21 anos da Universidade da Virgínia, foi condenado pela Justiça norte-coreana dezesseis dias depois que reconheceu publicamente seu “crime”, em uma confissão que pode ter sido forçada.

A Coreia do Norte utilizou em outras ocasiões detenções de cidadãos americanos para tentar iniciar negociações políticas com Washington, já que os dois países não mantêm relações diplomáticas. A decisão judicial considera que o estudante realizou um “ato hostil contra o Estado” ao tentar roubar o cartaz com um slogan político de uma área reservada para funcionários do hotel Yanggakdo. Em sua confissão feita em 29 de fevereiro, Warmbier declarou que agiu por ordem de uma igreja protestante de Ohio e com apoio de uma agremiação universitária para “prejudicar a motivação e a ética de trabalho do povo coreano” e “insultar” a Coreia do Norte “em nome do Ocidente”.

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Também afirmou que a CIA (Agência de Inteligência do governo dos EUA) tinha conhecimento de sua “missão” e mencionou um “plano” de Washington para causar prejuízo à Coreia do Norte através da igreja metodista. A pena de 15 anos de trabalhos forçados é a mesma que foi ditada contra o missionário Kenneth Bae, o americano que permaneceu mais tempo retido na Coreia do Norte – mais de 2 anos até sua libertação em novembro de 2014.

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A condenação acontece em um momento de alta tensão entre Pyongyang e a comunidade internacional, depois que a Coreia do Norte foi alvo de novas sanções por causa dos testes nuclear e de mísseis realizados no início deste ano. Desde então, o regime de Kim Jong-un ameaçou EUA e Coreia do Sul com “ataques preventivos”.

(Da redação)

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