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Confrontos na Síria chegam perto do centro de Damasco

Exército de Bashar Assad também foi atacado no leste do país, onde um carro-bomba atingiu complexo de edifícios da inteligência militar na cidade de Palmira

Por Da Redação
6 fev 2013, 17h28

Combates intensos eclodiram perto do centro de Damasco nesta quarta-feira, depois que grupos rebeldes lançaram uma ofensiva contra as forças do ditador Bashar Assad, segundo ativistas da oposição. O Exército sírio também foi atacado no leste do país, onde um carro-bomba atingiu um complexo de edifícios da inteligência militar na cidade de Palmira, fazendo dezenas de vítimas.

As autoridades de Damasco fecharam os acessos à importante praça Abbassid, enquanto os combatentes atacavam barreiras e fortificações com lança-granadas e morteiros. “As áreas de Jobar, Zamalka, Al Zablatani e partes do distrito de Qaboun e do anel viário tornaram-se um campo de batalha”, disse o ativista Mohammad Fida.

Outra fonte afirmou que um tanque do Exército estacionado no bloqueio de Al Kabbas, no anel viário, tinha sido destruído. Moradores relataram explosões em todo o leste e norte da capital. Os ativistas acrescentaram que tanques estacionados na periferia do bairro central de Midan, fora das muralhas da Velha Damasco, bombardearam bairros do sul da cidade.

“Nosso nobre Exército continua suas operações contra os terroristas em Irbeen, Zamalka e Harasta e Sbeineg, destruindo os criminosos mentirosos”, afirmou a televisão estatal síria sobre os confrontos desta quarta-feira.

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Atentado suicida – Símbolos de poder de Assad foram atacados em Palmira, 220 quilômetros a nordeste de Damasco, na estrada principal para o leste, a região produtora de petróleo. Uma bomba destruiu parte da parede de trás do complexo da inteligência militar perto das ruínas da era romana na cidade e, em seguida, um carro-bomba foi detonado contra a área e destruiu partes da instalação.

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Os atentados suicidas se multiplicaram na Síria à medida que a revolta iniciada em meados de março de 2011 contra o governo de Assad foi se militarizando. A maioria deles foi reivindicado por grupos insurgentes jihadistas, entre os quais o mais conhecido é a Frente Al Nusra, considerada por Washington uma organização terrorista e com uma influência crescente no local.

Oferta de diálogo – Em meio aos confrontos, uma oferta de diálogo com o governo por parte de Ahmed Moaz al Khatib, presidente da coalizão opositora, divide opiniões. A proposta tem o apoio dos EUA e da Liga Árabe, além dos dois principais aliados de Damasco, Rússia e China. No entanto, o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal integrante da coalizão, expressou sua rejeição a qualquer diálogo com Assad, mesmo que sob condições.

Segundo a ONU, mais de 60.000 pessoas morreram nos últimos dois anos, quando teve início a revolta contra o governo de Assad. Além das mortes, das destruições e da catastrófica situação humanitária, a população mais frágil parece cada vez mais envolvida na lógica da guerra.

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(Com agências Reuters e France-Presse)

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