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Conflito na Síria já matou mais de 40.000, diz observatório

Síria condena pedido da Turquia a Otan para implantar mísseis de defesa

Por Da Redação
23 nov 2012, 14h33

Mais de 40.000 pessoas morreram em 20 meses de conflito na Síria, segundo estimativas do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que monitora a situação no país. Rami Abdelrahman, dirigente da entidade, disse que metade dos mortos são civis, e que os demais se dividem entre combatentes rebeldes e soldados do governo.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“A cifra provavelmente é muito mais alta, já que os rebeldes e o governo mentem a respeito de quantos membros das suas forças morreram, para dar a impressão de que estão vencendo”, disse Abdelrahman. Ele explica que a contagem só considera pessoas que tiveram suas mortes confirmadas por parentes e amigos. “Há até 15.000 pessoas que foram presas meses atrás, então não podemos usar esses números, pois não sabemos se estão vivas ou mortas.”

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O Observatório, que tem sede na Grã-Bretanha e apoia a oposição síria, compila os nomes dos mortos desde que as forças de segurança passaram a atacar manifestantes contrários ao regime de Bashar Assad, em março de 2011. A situação hoje é de guerra civil. Saiba mais:

Fotógrafos registram dia a dia de cidade sitiada na Síria

Turquia X Síria: os próximos capítulos da crise diplomática Refugiados – O número de refugiados sírios inscritos no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) dobrou desde o início de setembro, ultrapassando 440.000 pessoas. Segundo a agência, outras “centenas de milhares” de refugiados não estão inscritos. No total, há 442.256 refugiados inscritos, um aumento de mais 213.000 pessoas em comparação com o início de setembro. A maior parte está no Líbano (127.420). A Jordânia abriga 125.670 refugiados, a Turquia, 123.747, o Iraque, 55,685. Os demais 9.734 estão espalhados por países do norte da África. Turquia – Também nesta sexta-feira, a Síria condenou o pedido da Turquia para a Otan implantar mísseis de defesa Patriot perto da fronteira turca com o território sírio, em sua primeira resposta à ação de Ancara. “A Síria salienta a sua condenação da mais recente provocação do governo turco”, afirmou uma fonte do Ministério de Relações Exteriores da Síria, segundo a estatal Siria TV nesta sexta-feira. O sistema Patriot é projetado para interceptar aeronaves ou mísseis hostis. A Turquia fez formalmente o pedido na terça-feira, depois de semanas de negociações com seus aliados da Otan sobre como reforçar a sua fronteira de 900 quilômetros. “Não há nenhuma razão para pânico porque a Síria respeita a soberania e a santidade do território turco e os interesses do povo turco”, respondeu a Síria por meio de sua TV estatal. (Com agência Reuters e France-Presse)

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