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Braço-direito de ex-primeira-ministra assume como presidente interino da Ucrânia

Oleksander Turchinov, porta-voz do governo ucraniano, assume o cargo temporariamente. Novas eleições foram marcadas para 25 de maio

Por Da Redação
23 fev 2014, 10h33

Oleksander Turchinov, braço-direito e confidente da oposicionista e ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, assumiu interinamente a presidência do país neste domingo. O ex-presidente Viktor Yanukovich abandonou o cargo no sábado e partiu de Kiev, a capital do país. Ele dirigiu-se para o leste, onde denunciou o que chamou de “golpe de Estado”. Seu paradeiro, entretanto, é desconhecido. Com o abandono, Yanukovich foi deposto do cargo.

Turchinov, de 49 anos de idade, foi escolhido em votação na Rada Suprema, o parlamento ucraniano, para assumir os deveres de presidente. Ele vem da mesma cidade que Yulia Tymoshenko, Dnipropetrovsk, no sudeste da Ucrânia, e é vice-líder do seu partido Pátria. Turchinov já atuou como chefe do serviço de segurança da Ucrânia entre 2004 e 2005. Uma nova eleição presidencial foi marcada para o dia 25 de maio.

Yulia Tymoshenko foi libertada no sábado em um dia de muito drama e intriga que revirou a política no antigo membro da União Soviética. A ex-magnata do gás de 53 anos foi sentenciada em 2011 a sete anos de prisão por um acordo de gás que assinou com a Rússia como primeira-ministra da Ucrânia. A sua libertação define uma possível candidatura à presidência.

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Também no sábado, a União Europeia (UE) afirmou que preparada para oferecer apoio financeiro à Ucrânia. “Se houver a formação de um governo reformista na Ucrânia, nós iremos trabalhar com a comunidade internacional e as instituições financeiras para apoiar o país”, afirmou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso ao jornal alemão ‘Welt am Sonntag’.

Barroso acrescentou que a UE está disposta a assinar um acordo que prevê livre comércio com a Ucrânia logo que o país esteja pronto. “A União Europeia está determinada em apoiar as reformas políticas e econômicas na Ucrânia”, enfatizou Barroso.

Saiba mais: Por que UE e Rússia querem tanto a Ucrânia?

Na entrevista, Barroso apelou para que o acordo entre o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, e a oposição assinado ontem tenha efeito e que a reforma constitucional ocorra, bem como um governo de transição seja formado imediatamente e que as eleições sejam antecipadas. “Isso deve acontecer sem demora. A comunidade internacional tem o dever e a responsabilidade de apoiar esse processo”, afirmou.

A respeito das sanções da UE à Ucrânia, Barroso disse que o bloco da moeda comum “não pode ficar indiferente às imagens dos últimos dias”.

(Com informações Reuters)

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