Seções eleitorais estão abertas na Venezuela
Os quase 19 milhões de venezuelanos que são aptos a votar no país terão até 19h30 (horário de Brasília) para escolher seu candidato. Expectativa é de que até 23h o novo presidente já seja conhecido
As seções eleitorais da Venezuela foram abertas neste domingo às 6h locais (7h30 de Brasília) para cerca de 19 milhões de eleitores escolherem o sucessor de Hugo Chávez. A votação vai até as 18h (19h30 em Brasília). A expectativa do Conselho Nacional Eleitoral é de que o novo presidente seja anunciado três horas depois de fechadas as seções.
Os venezuelanos irão escolher entre o atual presidente interino e candidato do chavismo, Nicolás Maduro, o opositor Henrique Capriles, e cinco outros candidatos. De acordo com pesquisa divulgada na sexta-feira, Maduro está com 44% das intenções de voto, enquanto Capriles tem 37%. Não há segundo turno na Venezuela, e pesquisas de boca de urna não são permitidas.
O ministro da Defesa, o almirante Diego Molero, foi um dos primeiros a votar. “Percorri a área metropolitana desde muito cedo. Tudo está muito tranquilo. As pessoas estão indo para a votação com calma para exercer este direito, como eu fiz”, disse Molero aos jornalistas.
Os venezuelanos residentes na Espanha já começaram a votar também. O embaixador da Venezuela na Espanha, Bernardo Álvarez, afirmou que “as informações que temos tanto aqui em Madri como dos consulados em Tenerife, Vigo, Bilbao e Barcelona são de que tudo transcorre com normalidade total”.
Em declaração à imprensa na sede da Secretaria Geral Ibero-Americana (Segib), onde foi instalado o colégio eleitoral de Madri, o embaixador disse que a “Venezuela é um país que se politizou muito, e isso leva a uma altíssima participação, apesar de a votação não ser obrigatória”. Ele acredita que a participação dos venezuelanos no país europeu deve girar em torno de 70% a 80% neste eleição.
Leia também: Venezuelanos vão às urnas escolher sucessor de Chávez
Venezuela: Maduro e Capriles travam guerra musical
Maduro promete aumento salarial em três etapas; Capriles promete tudo de uma vez
Saiba mais:
Catorze anos de chavismo deixam economia da Venezuela em frangalhos
Fábrica da Ambev deixa Venezuela por queda nas vendas
(com agência EFE)