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Com orçamento apertado, EUA reduzem bases na Europa

Pentágono pretende economizar US$ 500 milhões por ano com encerramento das operações em 15 bases militares localizadas em cinco países europeus

Por Da Redação
9 jan 2015, 02h10

Com um orçamento apertado e reduzindo gastos de Defesa, os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que vão encerrar as operações em 15 bases militares na Europa. Com a medida, o Pentágono espera economizar 500 milhões de dólares por ano.

No principal corte, os militares americanos vão deixar a base da Força Aérea britânica de Mildenhall, no nordeste de Londres, onde ficam aviões para operações especiais, de reconhecimento e reabastecimento. Cerca de 3.200 pessoas serão retiradas do local até 2019. As reduções serão compensadas parcialmente nos próximos anos, quando o Pentágono adicionar 1.200 homens e dois esquadrões de jatos F-35 na vizinha base britânica de Lakenheath. Outras bases serão fechadas na Alemanha, Bélgica, Holanda e Itália.

Atualmente, os EUA mantêm 64 mil soldados instalados na Europa, principalmente na Alemanha, Itália e Grã-Bretanha. Apesar dos cortes, o número de tropas não deve ser reduzido, já que muitos militares serão realocados para outras bases. Segundo a rede britânica BBC, muitas das bases afetadas eram resquícios da estratégia americana na Guerra Fria. Nos últimos anos, o Pentágono passou a buscar uma maior presença militar na Ásia.

O secretário-assistente de Defesa, Derek Chollet, afirmou que as mudanças em alguns países europeus reduzirá a infraestrutura de apoio, mas não comprometerá a capacidade operacional dos militares americanos na região. “Esses ajustes não diminuem a nossa habilidade de cumprir as nossas responsabilidades com os aliados e parceiros”, declarou Chollet. “Na verdade, essas decisões vão produzir economias que vão nos capacitar para manter a presença de uma força robusta na Europa.”

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O secretário de Defesa britânico, Michael Fallon, lamentou o anúncio, mas afirmou em comunicado ao Parlamento que o aviso antecipado ajudará a reduzir o impacto local. Ciente de que a decisão resultara na perda de emprego de funcionários locais, o secretário de Defesa americano demonstrou gratidão aos cidadãos europeus que trabalharam nas bases usadas pelos EUA. “Eu agradeço o enorme apoio que nos deram durante décadas”, afirmou Chuck Hagel.

(Com agência Reuters)

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