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Colômbia denuncia que Farc recrutaram 11.556 menores desde 1975

Além do recrutamento forçado, líderes da guerrilha convenciam jovens a se juntarem às Farc através de persuasão e propaganda enganosa

Por Da Redação
17 Maio 2016, 09h42

A Procuradoria Geral da Colômbia denunciou na segunda-feira que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) recrutaram 11.556 menores de idade entre os anos 1975 e 2014. A prática foi atribuída aos principais líderes da guerrilha, através de uma “política sistemática e generalizada”.

De acordo com o procurador geral encarregado do caso, Jorge Perdomo, a Justiça do país acredita que o recrutamento em massa dos menores constituiu um crime de guerra. Do total de jovens levados a se juntar à guerrilha, 33% eram mulheres e 67% homens.

A investigação desenvolvida ao longo de um ano foi reportada um dia depois de o governo colombiano e as Farc anunciarem um acordo em Havana para que menores de 15 anos deixem a guerrilha, além de se comprometerem em trabalhar na desmobilização progressiva daqueles que têm até 18.

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Seguindo as práticas indicadas pelas Farc em seus documentos, 30% dos recrutamentos foram forçados, 47% feitos com base em persuasão e 23% através de propaganda enganosa. As investigações também determinaram a existência de um guia de trabalho, chamado de “clubes infantis bolivarianos”, por meio dos quais buscavam instruções para se aproximar de crianças com entre cinco e 12 anos.

O procurador geral mencionou ainda que o atual chefe negociador dos diálogos de paz em Cuba está entre os “maiores recrutadores” do grupo. Mais de 180 casos foram atribuídos a Ivan Márquez, conhecido pelo nome de Luciano Marín. “Pudemos estabelecer que esta política de recrutamento ilícito é perfeitamente atribuível ao Secretariado e ao Estado-Maior” das Farc, afirmou Perdomo.

(Com EFE)

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