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Coalizão opositora venezuelana pede que Maduro renuncie

As declarações da coalizão se somam às posições do presidente do Parlamento de maioria opositora, Henry Ramos Allup, e do ex-candidato presidencial Henrique Capriles

Por Da Redação
2 fev 2016, 07h08

A coalizão opositora da Venezuela, Mesa da Unidade Democrática (MUD), pediu nesta segunda-feira ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que renuncie e, deste modo, abra caminho para uma mudança de governo. “O primeiro passo é se afastar e permitir que a Venezuela construa uma saída pacífica, constitucional, eleitoral, democrática e acordada para esta crise”, disse o secretário-executivo da MUD e deputado, Jesús Torrealba.

As declarações de Torrealba se somam às posições do presidente do Parlamento de maioria opositora, Henry Ramos Allup, e do ex-candidato presidencial Henrique Capriles, que planejam antecipar o fim do mandato de Maduro por vias constitucionais. Na última sexta-feira, Ramos Allup declarou que o presidente “vai rejeitar tudo o que a Assembleia propuser” e, portanto, a MUD definirá posteriormente, em junho, um mecanismo legal para encurtar seu mandato de seis anos.

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Derrotado na eleição presidencial de 2013, Capriles declarou, na quinta-feira passada, que chegou a hora de convocar um referendo revogatório e planejar uma emenda constitucional que antecipe a saída do governante socialista. “O tempo constitucional para um referendo revogatório e para a emenda constitucional chegou”, declarou Capriles, líder da ala moderada da MUD.

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Torrealba advertiu que a crise econômica venezuelana é de tal gravidade que não haverá recursos para cobrir os gastos fiscais de 2016. “Tenho razões políticas e econômicas para acreditar em que esta saída pacífica, constitucional, eleitoral e acordada é possível”, defendeu.

Maduro assegura que enfrenta uma “guerra econômica” promovida pela direita por empresários, além da queda dos preços do petróleo – commodity que sustenta as finanças do país.O mandato do chefe de Estado termina em 2019, mas as leis venezuelanas contemplam a possibilidade de convocar um referendo revogatório quando cumprir a metade do mandato, o que ocorrerá em 19 de abril.

(Da redação)

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