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Coalizão liderada pelos EUA ataca reduto do EI na Síria

Bombardeios aéreos teriam matado cerca de trinta pessoas e limitado movimentação dos terroristas

Por Da Redação
5 jul 2015, 18h59

A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realizou mais de 40 ataques em locais de ação do grupo jihadistas Estado Islâmico (EI), na Síria, matando pelo menos trinta pessoas e destruindo várias infraestruturas. Além disso, as forças do regime de Bashar al-Assad, apoiadas por milicianos do Hezbollah libanês, entraram em Zabadani, uma das últimas localidades ainda controlada pelos rebeldes na região de Qalamoun, perto da fronteira libanesa.

Neste contexto, segundo a imprensa turca, o exército da Turquia convocou seus comandantes de tropas mobilizados na fronteira para discutir a possibilidade de uma incursão na Síria. Em Raqa, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) indicou que entre os mortos do ataque deste fim de semana estariam pelo menos dois civis.

“Intensos ataques aéreos foram realizados para privar o EI de sua capacidade de transporte de equipamentos militares por toda a Síria e em direção ao Iraque”, explicou o porta-voz da coalizão, o tenente-coronel Thomas Gilleran. Trata-se de “uma das mais importantes ações realizadas até agora na Síria”, indicou. Os ataques teriam destruído edifícios do EI e estradas em Raqa, com o intuito de reduzir em grande medida a liberdade de movimento dos terroristas. Em um comunicado publicado neste domingo, a coalizão indicou ter realizado 26 ataques no norte da Síria, incluindo 18 perto de Raqa. Os demais visaram setores onde o EI combate, como Kobani e Hassake.

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De acordo com o OSDH, pelo menos 14 membros das forças do regime e do Hezbollah foram mortos nos combates nas últimas 24 horas, bem como pelo menos 12 rebeldes. Para Alwan, um militante de Zabadani que está em contato com os rebeldes da cidade, “os combatentes não têm por onde sair”. Segundo ele, restam cerca de 1.000 civis na cidade, principalmente na parte leste.

O OSDH também indicou que o regime lançou 22 barris de explosivos em Zabadani. Em Aleppo, os combates continuam entre as forças governamentais e duas coalizões rebeldes que buscam controlar os distritos ocidentais da cidade. Uma ofensiva liderada pelos rebeldes islamitas da Frente Al-Nusra, o ramo sírio da Al-Qaeda, contra o bairro de Zahra, fracassou, mas a luta continua nos arredores do bairro. Uma segunda coalizão, Fatah Halab, formada por rebeldes mais moderados, tomou um posto de controle militar em um bairro, que as forças do regime tentavam recuperar neste domingo.

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Aleppo, antiga capital econômica da Síria, não tinha experimentado mudanças significativas no conflito desde a sua divisão, em julho de 2012, entre as áreas controladas pelos rebeldes, a leste, e as áreas controladas pelo regime, a oeste. Os combates dos últimos dias estão entre os mais violentos em Aleppo desde 2012, com centenas de morteiros e foguetes lançados contra os bairros de ambos os lados.

Mais de 230.000 pessoas foram mortas no conflito na Síria, iniciado em março de 2011.

(Da redação com agência France-Presse)

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