Coalizão internacional contra o EI decide acelerar campanha militar
Foco do grupo liderado pelos EUA será as cidades de Mossul e Al Raqqa, controladas pelo EI. Otan estuda unir-se à coalizão
Os países que participam da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) decidiram nesta quinta-feira acelerar suas operações militares para derrotar a organização terrorista no Iraque e na Síria. “Decidimos acelerar a campanha”, informou o secretário de Defesa americano, Ashton Carter, ao término de uma reunião de parceiros e observadores da coalizão em Bruxelas, na qual houve também um “apoio unânime aos objetivos e conceitos operacionais” do plano de campanha militar proposto por Washington.
Leia também:
Rússia está pronta para discutir possível cessar-fogo na Síria, dizem agências
MSF adverte que novos fluxos de deslocados na Síria serão insustentáveis
Cerca de 15.000 refugiados estão bloqueados na fronteira da Síria com a Turquia
“Os objetivos são derrotar primeiro o tumor do EI no Iraque na Síria”, “combater suas metástases” e “proteger nossas nações”, declarou o chefe do Pentágono. Para conseguir essas metas, afirmou que pretendem focar seus esforços nas cidades de Mossul, no norte do Iraque, e de Al Raqqa, centro-norte da Síria, controladas pelo grupo terrorista.
Otan – Segundo Carter, a Otan também avalia a possibilidade de unir-se como organização à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Segundo o secretário de Defesa americano, a Otan, como “novo membro, apresentaria capacidades únicas” na luta contra o EI, como “experiência em impulsionar capacidades de seus membros, formar forças terrestres e dar apoio para a estabilização”. Por enquanto, a coalizão já inclui os 28 membros da organização, mas não a Otan como instituição.
(Com agência EFE)