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China liberta jornalista acusado de vazar segredos de Estado

Shi Tao, condenado por repassar informação sobre restrição à imprensa, foi libertado há uma semana - quinze meses antes do fim da sentença de dez anos

Por Da Redação
8 set 2013, 14h05

A China libertou antecipadamente um dissidente e jornalista que havia sido detido em 2005 por vazar segredos de Estado para o exterior. No último sábado, o grupo pró-liberdade de expressão PEN International declarou que Shi Tao foi libertado quinze meses antes do fim da sua sentença – Shi foi condenado a dez anos de prisão.

“Celebramos a notícia da libertação antecipada de Shi Tao, num momento em que parece que há sombras cada vez maiores sobre a liberdade de expressão na China”, disse em comunicado Marian Botsford Fraser, representante do grupo PEN. “A prisão de Shi Tao, por causa das ações do Yahoo! da China, sinalizou há uma década os desafios à liberdade de expressão, da vigilância na internet, com os quais estamos lidando agora.”

Na época em que o jornalista foi presio, o Yahoo! foi acusado de ajudar as autoridades a identificá-lo. O grupo de internet, no entanto, se defendeu da acusação dizendo que tinha que se submeter às leis locais.

Um ativista chinês, em contato com Shi, confirmou que ele foi solto há uma semana. O ativista, que pediu para não ser identificado, afirmou que Shi não daria entrevistas neste momento. Ainda não está claro, entretanto, por que Shin foi solto antes do fim de sua pena. Na China, essas libertações antecipadas podem ocorrer pelo bom comportamento do preso.

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Acusação – A condenação de Shi foi baseada em um e-mail enviado por ele a um site de Nova York. No email, havia detalhes das restrições à imprensa por causa do aniversário da repressão contra as manifestações pró-democracia de 1989 na China.

O grupo PEN declarou que Shi “foi tratado relativamente bem na prisão nos últimos anos, que ele escreveu muitos poemas, incluindo um escrito depois que soube que Liu Xiaobo havia recebido o [prêmio] Nobel”.

(Com agência Reuters)

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