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China está montando banco de dados com informações de cidadãos americanos, diz jornal

Segundo especialistas ouvidos pelo 'Washington Post', os ciberataques partiriam de Pequim como estratégia de espionagem

Por Da Redação
5 jun 2015, 20h11

A China estaria roubando informações pessoais de cidadãos americanos de agências governamentais e empresas de seguro-saúde dos Estados Unidos para montar um banco de dados, segundo analistas ouvidos jornal Washington Post. De acordo com os especialistas, trata-se de uma estratégica tradicional de espionagem, que inclui recrutar espiões e conhecer melhor o inimigo.

Nesta quinta-feira, a agência do governo dos Estados Unidos que coleta dados dos servidores federais informou que uma falha de segurança eletrônica permitiu o vazamento dos dados de cerca de 4 milhões de trabalhadores atuais ou que já deixaram o serviço público. As autoridades americanas suspeitam que o ciberataque tenha partido de hackers chineses.

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“Eles estão buscando muitas informações pessoais. Suspeitamos que irão usá-las para entender melhor o alvo, seja por via eletrônica ou por meio de recrutamento humano”, disse Rich Barger, chefe de inteligência da ThreatConnect, uma empresa de segurança na internet, ao jornal americano. Ele afirmou ter evidências técnicas de que o mesmo grupo de hackers chineses seria responsável por outros ataques cibernéticos. Barger também disse que os hackers parecem estar associados ao Minitério de Segurança Nacional do país, responsável pela contra inteligência e segurança política.

Outro especialista, que pediu anonimato ao diário americano, também acredita que os hackers estão a serviço de Pequim. “Trata-se de espionagem do governo, e não de espionagem comercial. É uma nova fase na evolução do que eles estão fazendo. Certamente, conseguir roubar essa enorme quantidade de dados requer técnicas sofisticadas”.

Nesta sexta-feira, o governo chinês disse que as acusações de que estaria por trás dos roubos de dados são irresponsáveis e não comprovadas e que Pequim gostaria de cooperar com outras nações pela segurança cibernética.

(Da redação)

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