Chile registra mais de 50 tremores nas últimas horas

Na média, houve um novo pequeno tremor a cada seis minutos. Especialista não descarta a possibilidade de um novo grande abalo sísmico

Por Da Redação
3 abr 2014, 10h10

**1/15** Pessoas caminham ao longo de uma estrada rachada após um novo terremoto em Iquique, norte do Chile *(Aldo Solimano/AFP/VEJA)*

**2/15** Novo terremoto, de magnitude 7,6 graus, atingiu ontem à noite o extremo norte do Chile, gerando novo alerta de tsunami *(Aldo Solimano/AFP/VEJA)*

**3/15** Desabamento na cidade de Iquique, no Chile, foi causado por forte tremor de terra *(Felipe Trueba/EFE/VEJA)*

**4/15** Um terremoto de magnitude 8,2 na escala Richter abalou o norte do Chile, provocando ao menos seis mortes. As regiões de Arica, Parinacota e Tarapacá foram as mais afetadas pelo tremor *(Aldo Solimano/AFP/VEJA)*

**8/15** Chilenos se refugiam em hospital após alerta de tsunami na costa do país *(Francesco Degasperi/AFP/VEJA)*

**10/15** Vista do porto de Iquique, norte do Chile que recebeu alerta de tsunami após terremoto de forte magnitude, nesta terça-feira (01) *(EFE/Alex Valdes/VEJA)*

**11/15** Chilenos observam a costa do país após alerta de tsunami *(Ernesto Benevides/AFP/VEJA)*

**12/15** Imagens divulgadas pela CNN Chile mostram população deixando a costa após alerta de tsunami *(Reprodução/CNN Chile/VEJA)*

**13/15** Bombeiros combatem incêndio em restaurante no litoral chileno, depois de terremoto de 8,2 graus atingir a região *(Aldo Solimano/AFP/VEJA)*

**14/15** Restaurante sofreu um incêndio após o forte terremoto que atingiu na costa do Chile, na cidade de Iquique *(Aldo Solimano/AFP/VEJA)*

Depois de a região Norte do Chile registrar um novo tremor de 7,8 graus na escala Richter, na noite desta quarta-feira, a população chilena ainda sofre com a possibilidade de novos terremotos e possíveis tsunamis. Segundo o Centro Sismológico Nacional (CSN), mais de 50 réplicas de temores foram registradas nesta madrugada nas localidades de Arica, Parinacota e Tarapacá. Na média, a cada seis minutos acontece uma réplica dos terremotos registrados nos últimos dois dias, segundo o CSN.

Um desses tremores registrou 6,3 graus e outros sete sismos atingiram 5 graus. Além disso, dezenove temores registraram entre 4 e 4,9 graus. Com essa sequência de abalos sísmicos, os habitantes da região novamente tiveram de sair de suas casas e se dirigirem para zonas mais altas das cidades, como forma de proteção. Durante a noite, a presidente chilena, Michele Bachelet, precisou ser retirada do hotel em que estava hospedada em Arica e foi conduzida a uma zona de segurança.

Número de mortos em terremoto no Chile sobe para seis

“Fui removida como qualquer outro cidadão chileno. Podemos perceber que nos últimos anos a nossa população se preparou para incidentes como esse”, disse a presidente no Twitter. Em entrevista ao jornal El Mercúrio, o diretor do centro, Sergio Barrientos, assegurou que é normal que se registrem réplicas após um forte abalo sísmico, como o da noite de terça-feira, que chegou a 8,2 na escala Richter. Barrientos também não descartou a possibilidade de ocorrerem novos terremotos de grande escala na região norte.

Após o tremor desta quarta, o Ministério da Educação do Chile decidiu suspender por tempo indeterminado as aulas na parte norte do país. Nos aeroportos, a orientação é para que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para confirmar os voos. Até o momento, seis mortes foram confirmadas em função dos terremotos dos últimos dois dias. O Chile é um dos países mais sujeitos a terremotos no mundo e os tsunamis são um perigo constante devido ao relevo de sua costa.