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Homem que entregou arma a promotor Nisman é indiciado

Diego Lagomarsino foi acusado de entregar uma pistola a Alberto Nisman da qual o promotor não era o 'legítimo usuário', crime previsto na Argentina

Por Da Redação
26 jan 2015, 17h08

A promotora argentina Viviana Fein, responsável pela investigação da morte de Alberto Nisman, indiciou o técnico em computação Diego Lagomarsino por entregar a pistola Bersa calibre 22 ao promotor. Em comunicado, a promotoria citou um artigo do Código Penal que prevê prisão de um a seis anos a quem entregar arma de fogo a quem não seja o legítimo usuário.

A arma foi encontrada ao lado do corpo de Nisman, morto no domingo, dia 18, com um tiro na têmpora. Na última sexta-feira, Viviana havia proibido Lagomarsino de deixar a Argentina, alegando dificuldade para entrar em contato com o especialista em informática, que prestava serviços à promotoria desde 2007.

O comunicado também informa que a promotora está avaliando as provas recolhidas no local da morte e os depoimentos para saber se a acusação pode envolver mais algum elemento, afirmou o jornal Clarín.

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Nisman morreu dias depois de ter apresentado uma grave denúncia contra a presidente Cristina Kirchner, o chanceler Héctor Timerman e outros apoiadores do governo em um plano para acobertar o envolvimento de iranianos no atentado de 1994 contra o centro judaico Amia, em Buenos Aires, que deixou 85 mortos.

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Imagens – A promotora que investiga a morte disse ainda que está analisando os registros feitos pelas câmeras de segurança do prédio onde Nisman morava. Ela informou que os registros escritos de entrada e saída do edifício apresentam falhas, por isso ordenou uma análise detalhada das gravações.

Viviana também espera os resultados de DNA que estão sendo realizados no material balístico recolhido no apartamento. Ela ressaltou que, para garantir que as provas sigam intactas, elas foram guardadas em um local de segurança máxima.

Em um caso com muitos pontos obscuros, um deles envolve exatamente Diego Lagomarsino, que teria levado a arma para Nisman a pedido do promotor. O empregado da promotoria apresentou-se espontaneamente para prestar esclarecimentos à Justiça e disse que o promotor havia pedido a arma para se defender – o intrigante é que Nisman tinha duas armas registradas em seu nome.

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