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Caso Madeleine: polícia encerra sem sucesso as buscas em Portugal

Escavações em área onde a menina desapareceu e análises técnicas não acrescentaram nada à investigação. Polícia ouvirá possíveis testemunhas

Por Da Redação
12 jun 2014, 13h10

Os agentes da Scotland Yard e da polícia de Portugal finalizaram nesta quinta-feira a operação de busca iniciada há dez dias nas imediações da zona onde desapareceu Madeleine McCann, no Algarve, e que terminou sem resultados. Fontes ligadas à investigação revelaram, no entanto, que as diligências continuarão e que as autoridades britânicas devem solicitar que sejam interrogadas várias pessoas possivelmente relacionadas ao caso.

Os trabalhos realizados durante esses dias em terrenos próximos ao complexo de férias no qual a menina estava junto a seus pais, no município português de Praia da Luz, no sul do país, não tiveram resultados práticos e não foram encontradas novas pistas sobre o ocorrido a Madeleine, desaparecida desde maio de 2007. Cerca de 50 agentes, entre membros da Scotland Yard enviados a Portugal e da Polícia Judiciária (PJ) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) lusa participaram dessa operação.

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Os investigadores realizaram escavações em vários pontos para obter provas, utilizaram cachorros treinados e radares. A equipe também realizou análise dos dutos de água e esgoto, das tubulações de gás e de eletricidade no meio de um notável desdobramento midiático. O dispositivo de busca foi criado a pedido das autoridades britânicas, que solicitaram há meses à Procuradoria-Geral portuguesa “assistência judicial” para poder avançar com suas investigações em Portugal. (Continue lendo o texto)

Arte/VEJA.com

Mapa mostra área em que as autoridades estão realizando as buscas por Madeleine McCann
Mapa mostra área em que as autoridades estão realizando as buscas por Madeleine McCann (VEJA)

Mapa mostra área em que as autoridades estão realizando as buscas por Madeleine McCann

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​A investigação sobre o caso nunca chegou a ser fechada oficialmente, mas foi relançada em 2011, quando as autoridades tornaram públicas suas esperanças de encontrar a menor viva. Paralelamente, a PJ portuguesa segue sua própria linha de investigação depois que uma equipe montada exclusivamente para essa missão voltou a estudar toda a documentação desde 2007 e encontrou indícios suficientes para que a Procuradoria reabrisse o caso, em outubro do ano passado.

O desaparecimento de Madeleine McCann remonta a sete anos atrás, quando a garota tinha apenas três anos e estava de férias com seus pais em um apartamento de Praia da Luz. Seus pais, Kate e Gerry McCann, declararam que deixaram a sua filha dormindo junto a seus dois irmãos enquanto jantavam com uns amigos no mesmo complexo turístico e que, a seu retorno, a menor já não se estava no quarto.

Os pais de Madeleine foram oficialmente considerados suspeitos pela polícia portuguesa devido à descoberta de vestígios biológicos da pequena em seus objetos pessoais e em um automóvel alugado após o desaparecimento. No entanto, a Justiça lusa retirou as acusações depois que as análises das provas que incriminavam o casal, realizados na Grã-Bretanha, não se mostrarem conclusivas. Gerry e Kate McCann defenderam durante esses anos que Madeleine continua viva e foi vítima de um sequestro.

(Com agência EFE)

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