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Carro-bomba mata procurador-geral do Egito

Ainda não há confirmação da autoria do atentado. A explosão de um carro-bomba destruiu outros cinco veículos e estilhaçou vidraças em vitrines de lojas e casas próximas

Por Da Redação
29 jun 2015, 16h01

O procurador-geral do Egito morreu nesta segunda-feira em um ataque com um carro-bomba quando saia de sua casa em Cairo, capital do país. A mídia estatal e fontes médicas confirmaram a morte de Hisham Barakat em um hospital no distrito residencial de Heliópolis, bairro nobre do Cairo. Barakat chegou a ser levado ao hospital, mas morreu em decorrência de uma falência dos órgãos decorrente da gravidade dos ferimentos.

Não há confirmação da autoria do atentado, cometido quando a comitiva de Barakat passava. O carro-bomba estava estacionado na via e foi explodido remotamente. A agência de notícias estatal Mena afirmou que a explosão ainda feriu pelo menos outras nove pessoas, incluindo policiais e civis que faziam parte da comitiva.

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Testemunhas contaram que a detonação foi forte a ponto de estilhaçar vidraças em vitrines de lojas e casas próximas. Uma grande coluna de fumaça preta e vários carros queimados foram vistos perto de uma fileira de prédios de apartamentos. A explosão destruiu completamente ao menos cinco veículos. Não é o primeiro atentado contra o procurador-geral. No início do ano, seu escritório, próximo da Suprema Corte do país, no centro do Cairo, foi afetado pela explosão de uma bomba, que matou duas pessoas.

Juízes e outras autoridades vêm sendo cada vez mais visados por radicais islâmicos que se opõem ao presidente egípcio, Abdel Fattah Sisi, e que se revoltaram com as penas de morte e de prisão impostas a membros da hoje ilegal Irmandade Muçulmana. O atentado desta segunda-feira tirou a vida do mais importante funcionário estatal desde que Sisi, ex-chefe do Exército, depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013 em reação aos intensos protestos de rua contra seu governo. Mursi foi condenado à morte este mês ter fugido da prisão, junto com outros milhares de detentos, durante as revoltas de 2011.

No mês passado, a filial egípcia do grupo militante Estado Islâmico exortou seus seguidores a atacarem juízes, abrindo uma nova frente na insurgência islâmica no país árabe mais populoso do mundo. Em maio, três juízes foram mortos a tiros na cidade de Al-Arish, no Sinai.

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(Da redação)

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