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Capitão do Costa Concordia é condenado a 16 anos de prisão

Francesco Schettino poderá recorrer em liberdade da sentença anunciada por um tribunal de Grosseto, na Itália

Por Da Redação
11 fev 2015, 16h38

O capitão do Costa Concordia foi condenado nesta quarta-feira a 16 anos e 1 mês de prisão pelo desastre. Francesco Schettino comandava o navio de cruzeiro no dia 13 de janeiro de 2012, quando a embarcação tombou perto de uma ilha da Toscana, em uma tragédia que deixou 32 mortos. Ele poderá recorrer em liberdade, uma vez que o tribunal descartou o risco de fuga.

Schettino foi condenado a 10 anos por múltiplos homicídios culposos, a 5 anos por desastre culposo e a 1 ano por abandono de menor ou incapaz. O tribunal, que considerou provado que Schettino abandonou o navio, excluiu o agravante de culpa consciente mencionado pelos promotores durante o julgamento, que começou em 17 de julho de 2013.

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O comandante foi inabilitado durante cinco anos e seis meses de exercer a função e e forma perpétua para cargos públicos. Ele negou as acusações e disse que foi feito bode expiatório no caso. Sua defesa argumentou que o acidente ocorreu devido a uma falha coletiva da tripulação e que a culpa pelo desastre deveria ser compartilhada.

Após sete horas de deliberações, Giovanni Puliatti, presidente do colégio de juízes da corte de Grosseto, decidiu pela condenação inferior à que havia sido solicitada pela promotoria, de 26 anos e três meses de prisão.

Apesar de não estar presente no momento da leitura da sentença – segundo seus advogados, ele teve de se ausentar por estar com febre -, o capitão deu uma declaração no último dia do julgamento. “Toda a responsabilidade caiu sobre mim sem nenhum respeito pela verdade ou a memória das vítimas”, disse, em declaração reproduzida pela rede britânica BBC. (Continue lendo o texto)

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Francesco Schettino e a empresa Costa Concordia, como responsável civil, terão que ressarcir economicamente várias partes civis, entre elas a região da Toscana, alguns ministérios, a Defesa Civil italiana e a prefeitura de Giglio, em cujo litoral o navio ficou encalhado.

Em processo paralelo sobre o naufrágio já foram pronunciadas penas de 23 meses e 18 meses de prisão para os oficiais Ciro Ambrosio e Silvia Coronica, respectivamente; de 20 meses para o timoneiro Jacob Rusli; de 30 meses para o chefe de bordo, Manrico Giampedroni, e de 34 meses para Roberto Ferrarini, chefe da unidade de crise em terra da Costa Cruzeiros, proprietária do barco.

(Com agência EFE)

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