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Câmara dos EUA ignora ameaça de veto e aprova lei que dificulta entrada de refugiados

A medida, que ainda será votada no Senado, só permitirá a entrada de imigrantes sírios e iraquianos que tenham aval do diretor do FBI, do secretário da Segurança Interna e do diretor de Inteligência Nacional

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h19 - Publicado em 19 nov 2015, 17h58

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que dificulta a entrada de refugiados sírios e iraquianos no país, endurecendo o já rigoroso sistema de triagem atual. O projeto de lei não fala em proibir definitivamente a admissão de imigrantes provenientes da Síria e do Iraque, mas exige que o diretor do FBI, o secretário da Segurança Interna e o diretor de Inteligência Nacional avaliem pessoalmente o pedido de asilo de cada um dos refugiados, para garantir que o imigrante não representará uma ameaça à segurança nacional.

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Após os atentados da última sexta-feira em Paris, muitos políticos americanos mostraram preocupação com as cotas de refugiados sírios que o governo de Barack Obama se dispôs a acolher, especialmente entre os filiados ao Partido Republicano, que agora controlam as duas casas do Congresso. Embora o projeto ainda tenha que receber sinal verde no Senado, o presidente dos EUA, Barack Obama, advertiu que vetaria a legislação caso fosse aprovada pelos congressistas, e insistiu em sua determinação de abrir as portas a 10.000 refugiados sírios no próximo ano.

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“Devido às vidas que estão em risco e a decisiva importância que tem para nossos aliados no Oriente Médio e Europa a liderança americana na solução da crise dos refugiados sírios, o presidente vetará a lei 4038”, afirmava um comunicado da Casa Branca divulgado na quarta-feira. Mesmo assim, o projeto de lei foi aprovado por 289 votos contra 137, com quase 50 democratas votando a favor.

“Nosso dever é proteger os americanos”, declarou Kevin McCarthy, representante do estado da Califórnia. A medida da Câmara “aumenta os padrões para manter longe aqueles que querem nos fazer mal”, disse.

(Da redação)

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