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Caçadores matam cinco elefantes africanos em parque nacional do Quênia

As carcaças de uma fêmea e quatro filhotes foram encontradas na manhã de terça-feira. Todas as presas foram arrancadas para contrabando do marfim

Por Da Redação
30 jul 2015, 20h50

A comoção em torno da morte do leão Cecil no Zimbábue por um dentista americano de 55 anos trouxe à tona outra matança ocorrida no continente africano. No início da semana, os guardas do Tsavo West National Park, no Quênia, encontraram carcaças de cinco elefantes dentro do parque, reportou o jornal americano Washington Post.

Aparentemente, as carcaças pertencem a uma fêmea e seus quatro filhotes, e todas as presas foram arrancadas – os caçadores vendem suas presas a contrabandistas de marfim, item valioso na Ásia. Dois suspeitos foram presos.

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Investigadores quenianos dizem que os caçadores cruzaram a fronteira com a Tanzânia, mataram os elefantes e rapidamente deixaram o Quênia. Guardas ouviram tiros de espingarda na noite de segunda-feira e encontraram as carcaças na manhã seguinte. Segundo as autoridades locais, os caçadores fugiram de motocicleta.

O interesse de caçadores criminosos por elefantes cresceu nos últimos anos. O quilo do marfim chega a ser vendido por mais de 2.000 dólares (quase 7.000 reais) na Ásia, onde é usado para fins medicinais sem comprovação científica. De olho nesse mercado negro, criminosos matam quase 50 000 elefantes africanos anualmente, de uma população reduzida a menos de 500 000. A matança coloca o animal em risco de extinção.

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Autoridades do Quênia afirmam que estão fazendo progresso para impedir a caça ilegal no Tsavo West National Park. No ano passado, a administração do parque contratou 550 novos guardas e pesquisadores começaram a usar GPS para descobrir se os elefantes estão em perigo, de acordo com a direção e a velocidade dos animais.

Mas a caça aos elefantes ultrapassa as fronteiras do Quênia. No Congo, 30 elefantes foram mortos em um intervalo de quinze dias no início do ano no Garamba National Park. Tanzânia, Moçambique, Gabão e República Central Africana também são cenários de matança de elefantes.

(Da redação)

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