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Brasileira diz que filho que se uniu ao Estado Islâmico está morto

Se informação for confirmada, Brian de Mulder, que nasceu na Bélgica, terá morrido na Síria aos 22 anos

Por Da Redação
19 nov 2015, 10h33

O belga Brian de Mulder, um dos membros do Estado Islâmico (EI) e filho da brasileira Ozana Rodrigues, foi morto na Síria, segundo relatos de sua família ao jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, Sara, a mulher do jihadista, enviou uma mensagem via Whatsapp para os familiares brasileiros dizendo que “Brian está no paraíso” e que morreu como mártir.

Se a informação for confirmada, ele terá morrido aos 22 anos. Sua irmã, Bruna, disse ao jornal que não tem dúvidas de que ele está morto e que recebeu uma foto do jihadista “sem cor e com os lábios roxos”. Guy Van Vlierden, jornalista local especializado em radicais belgas, também reforçou a informação. No entanto, há casos de notícias falsas sobre a morte de extremistas, muitas vezes com o objetivo de ocultar as suas ações.

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Ozana Rodrigues é natural do Rio de Janeiro e atualmente vive em Antuérpia, na Bélgica. Brian nasceu no país europeu, de onde saiu em 2013 para se unir aos extremistas islâmicos. Conhecido como Abu Qassem Brazili (“brasileiro”, em árabe), ele se tornou um dos membros mais conhecidos do EI e teve fotos em que aparece armado na Síria espalhadas pela internet.

Ao jornal Folha de S. Paulo, Ozana afirmou que se preocupa com a neta, que vive na Síria. “Tenho medo de que aconteça alguma coisa com essa criança. Estão atacando a Síria.”

Histórico – Em fevereiro deste ano, Brian foi condenado pela Justiça da Bélgica a cinco anos de detenção por apoio ao jihadismo. Nesse que foi o maior julgamento antiterrorismo no país, outras 46 pessoas foram acusadas de pertencer ao Sharia4Belgium, organização que se dedica a angariar jovens para lutar na Síria e no Iraque. O berço do grupo é o bairro de Molenbeek, em Bruxelas, de onde vieram alguns dos suspeitos de envolvimento nos atentados de sexta-feira em Paris, incluindo o apontado como mentor dos ataques, Abdelhamid Abaaoud.

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