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Bombardeios em Sana deixam pelo menos 15 civis mortos

O governo de Omã confirmou a libertação no Iêmen de seis estrangeiros – dois americanos, três sauditas e um britânico – que estavam sequestrados pelos rebeldes xiitas houthis

Por Da Redação
21 set 2015, 08h09

Pelo menos quinze civis, entre eles mulheres e crianças, morreram nesta segunda-feira durante os bombardeios aéreos lançados pela coalizão árabe no norte da capital iemenita, Sana, que há um ano caiu em mãos dos rebeldes xiitas houthis. Os ataques destruíram três imóveis no bairro Al Qasaba, onde as equipes de salvamento trabalham para resgatar sobreviventes sob os escombros.

O alvo dos bombardeios foi uma mansão ocupada pelos rebeldes, que utilizavam este lugar como centro de treinamento para seus combatentes. Segundo habitantes locais, os ataques deixaram destroços em fachadas de edifícios e janelas. Os bombardeios ocorrem horas depois que o comandante do movimento rebelde xiita, Abdul Malik al Houthi, se comprometeu a continuar os combates contra as forças do presidente do país, Abdo Rabbo Mansour Hadi, e da coalizão liderada pela Arábia Saudita que apoia ao líder. Houthi fez seu pronunciamento por causa do primeiro aniversário do qual ele denominou “a revolução de 21 de setembro”, o dia do ano passado no qual suas milícias invadiram Sana.

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Nessa data, os rebeldes xiitas tomaram a sede do governo iemenita e o edifício da emissora de rádio oficial, de onde se retiraram os militares leais ao Executivo. Também tomaram o controle da sede do comando da Sexta Região Militar, o quartel militar mais importante em Sana, e dos acessos ao Estado-Maior do Exército e ao Banco Central do Iêmen. Esta pressão na capital forçou a renúncia do governo e a formação de um novo, que meses depois teve que fugir de Sana com destino à Riad, na Arábia Saudita.

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Reféns libertados – O governo de Omã confirmou nesta segunda a libertação no Iêmen seis estrangeiros – dois americanos, três sauditas e um britânico – que estavam sequestrados pelos rebeldes xiitas houthis. Por ordem do sultão Qabous, que recebeu um pedido de ajuda do governo americano, emissários de Omã “conseguiram obter a libertação dos reféns cidadãos americanos”, informou a agência oficial ONA. Como parte dos “esforços humanitários”, o sultanato também consegui libertar três cidadãos sauditas e um britânico, completou a agência. Os seis foram levados de Sana a Mascate a bordo de um avião militar de Omã.

A Casa Branca havia anunciado no domingo a libertação de dois americanos sequestrados no Iêmen, mas sem revelar suas identidades. O canal CNN identificou um deles como Scott Darden, de 45 anos, funcionário de uma empresa americana que foi sequestrado em março em Sana, e o outro como Sam Farran, empregado em uma multinacional que opera no Iêmen.

(Da redação)

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