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Bombardeio israelense contra quartel sírio deixa 3 mortos

Exército de Israel reagiu a foguete lançado da Síria, provavelmente um 'fogo perdido' dos conflitos que acontecem em uma área próxima às Colinas de Golã

Por Da Redação
4 set 2014, 11h41

Pelo menos três solados sírios morreram nesta quinta-feira após um ataque da aviação israelense contra um quartel na província síria de Al Quneitra, próxima das Colinas de Golã, ocupadas por Israel, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A ONG, no entanto, ressaltou que o número de vítimas no bombardeio contra o edifício militar sírio é preliminar. O governo de Damasco não confirmou as informações.

As Forças Armadas de Israel anunciaram hoje que tinham atacado posições militares do país vizinho, após o impacto de um foguete disparado da Síria. O projétil caiu em uma área não habitada e não deixou vítimas. Em comunicado, o Ministério de Defesa israelense explicou que “as investigações iniciais sugerem que se tratou de fogo perdido de combates internos na Síria. Em resposta, o Exército israelense atacou posições do Exército sírio e confirmou ter alcançado alvos”.

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Os rebeldes sírios anunciaram nesta quinta o lançamento de uma nova ofensiva em Quneitra para tomar o controle da província “a fim de abrir passagem rumo a Damasco”. Entre os grupos que participam da operação está a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria. Há uma semana, a Frente al Nusra sequestrou 44 boinas azuis – soldados da Força de Paz da ONU – na região após tomar o posto de controle de Quneitra, o único entre Síria e as Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967. Todos os soldados capturados são de Fiji. Além dos soldados presos, outros boinas azuis 72 filipinos foram sitiados por combatentes, mas conseguiram escapar.

Armas – O chefe da Força de Paz da ONU negou veementemente nesta quarta as alegações do chefe do exército das Filipinas de que os soldados foram ordenados a entregar suas armas para militantes islâmicos que os mantinham presos. O chefe do exército Filipino general Gregorio Catapang disse que seus soldados se defenderam contra os rebeldes islâmicos no último fim de semana, desafiando uma ordem de seu comandante da força da ONU para entregar armas. O sub-secretário geral da ONU para a Força de Paz, Hervé Ladsous, negou que tal ordem tenha sido dada.

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Catapang disse que em determinado momento, enquanto os filipinos foram presos, o comandante-geral da força UNDOF, Iqbal Singh Singha, da Índia, ordenou aos soldados que entregassem suas armas para evitar riscos aos fijianos capturados. Perguntado sobre que ordem foi dada para os filipinos, Ladsous respondeu: “Nunca entregar as armas”. A ordem era simplesmente “não atirar”, disse ele.

Três anos após o início da guerra civil da Síria, conflito que já deixou mais de 190.000 mortos, não há indicações de que o confronto esteja próximo do fim. Os esforços para promover um diálogo entre representantes do regime do ditador Bashar Assad e da oposição não apresentaram avanços até agora. Os protestos contra o regime para tirar Assad do poder se transformaram em uma violenta guerra civil sectária que dividiu ainda mais o país. A oposição síria moderada perdeu espaço com o avanço de diversos grupos extremistas.

(Com agências EFE e Reuters)

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