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Boko Haram explode cadeia e liberta 144 presos na Nigéria

Atentado terrorista ocorreu no estado de Kogi, região central do país. Outro ataque da organização provocou a morte de 23 pessoas em uma procissão

Por Da Redação
3 nov 2014, 14h19

Homens armados pertencentes ao grupo terrorista Boko Haram explodiram nesta segunda-feira uma penitenciária na cidade de Lokoja, localizada no estado de Kogi, região central da Nigéria. Ao menos uma pessoa morreu e 144 prisioneiros foram libertados no atentado, informou o coordenador de prisões do Estado, Adams Omale.

As autoridades também comunicaram a morte de 23 pessoas na cidade de Potiskum, no estado de Yobe, ao nordeste do país. Um terrorista suicida ligado ao Boko Haram detonou artefatos presos ao corpo em uma procissão de muçulmanos da etnia xiita. Testemunhas disseram que ele se misturou aos religiosos antes de acionar os explosivos. Outro jihadista, cujo colete de bombas falhou ao ser acionado, foi preso pela polícia local.

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Testemunhas disseram que militares abriram fogo logo após a primeira explosão. Não ficou claro, porém, em quem eles atiravam ou qual era a estratégia para conter os terroristas. A confusão protagonizada pelos soldados no episódio é mais uma em meio a uma série de atos falhos cometidos pelo Exército nigeriano. O país chegou a anunciar em outubro um cessar-fogo com o Boko Haram e um pacto para libertar as mais de 200 meninas sequestradas desde maio. Os extremistas, no entanto, negaram qualquer acordo com as autoridades.

No domingo, o chefe da organização terrorista, Abubakar Shekau, divulgou um vídeo dizendo que as garotas sequestradas não serão devolvidas para as autoridades. Ele afirmou que as meninas, muitas menores de idade, se converteram ao Islã e se casaram com outros jihadistas do Boko Haram. Shekau chegou a ser dado como morto pelo Exército da Nigéria em três ocasiões diferentes.

Por meio de um comunicado do partido Congresso Progressivo (APC), líderes da oposição ao governo disseram que a responsabilidade por mais esta falha grotesca deve ser atribuída ao presidente Goodluck Jonathan. O mandatário concorrerá à reeleição no pleito previsto para fevereiro de 2015. “O presidente falhou em sua função mais importante: garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos nigerianos”.

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