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Na Copa, Biden e Dilma trocam figurinhas sobre espionagem

Vice-presidente elogiou estádio em Natal e disse que ‘gosta muito’ de Dilma

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2014, 15h27

Em sua primeira visita ao Brasil desde a rusga entre os governos Dilma Rousseff e Barack Obama em relação aos programas de vigilância dos Estados Unidos, o vice-presidente Joe Biden falou sobre diplomacia e também sobre futebol. Depois de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, Biden deu uma breve declaração à imprensa, na embaixada americana, e disse que o assunto espionagem é importante “não só para o Brasil, mas também para os Estados Unidos e seu povo”. “Tivemos uma conversa franca sobre isso. Eu disse a ela que o presidente Obama, quando ficou sabendo das revelações, fez um exame completo e, baseados em suas instruções, nós mudamos nossos procedimentos. Continuaremos fazendo consultas próximas a nossos amigos e parceiros, como o Brasil”, disse.

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Antes do encontro, o vice-presidente americano disse confiar no restabelecimento das relações entre Brasil e EUA, estremecidas desde o ano passado, quando o gigantismo dos programas de espionagem americanos foi revelado pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden. No processo de reaproximação, Biden não poupou afagos à presidente brasileira, ressaltando que a reunião foi “ótima” e que “gosta muito” de Dilma. Questionado se a presidente também gostava dele, respondeu: “Espero que sim”.

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Copa do Mundo – O tom festivo esteve presente em toda a declaração à imprensa, principalmente quando Biden assumiu o papel de torcedor do time americano. Ontem, ele esteve na Arena das Dunas, em Natal, e acompanhou a vitória dos EUA sobre Gana, por 2 a 1 – ok, ele chegou atrasado e perdeu o primeiro gol, de Clint Dempsey, com apenas 28 segundos de bola em jogo. Empolgado com o Mundial, o vice-presidente americano elogiou hoje o estádio e disse que veio “mostrar o apoio dos EUA ao Brasil e aos brasileiros durante os jogos”. “Devo dizer que assistir aos Estados Unidos ganharem foi muito bom”, acrescentou, antes de entrar na pauta de assuntos ‘sérios’ e relatar – sem detalhar – o que foi discutido a respeito do esquema de vigilância do governo Obama.

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Há quinze dias, em um encontro com correspondentes estrangeiros, Dilma declarou que as relações “são boas”, mas manteve o discurso de que “ainda não estão dadas as condições” para reagendar uma visita a Washington. Quando a controvérsia sobre a espionagem americana respingou no Brasil, a presidente cancelou um encontro que tinha agendado com Obama. Obviamente, a tensão entre os presidentes dissipou-se desde então, mas, até aqui, o governo brasileiro mantém a posição de que a discussão sobre o tema ainda não está encerrada.

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